A noite é dos segredos sussurrados,
Dos amantes entregues ao ardor,
Da lua a brilhar para os enamorados,
E das estrelas a bordar o amor.

É quando os poetas deixam-se levar,
Pela imaginação que não tem limites,
E as palavras fluem no suave luar,
Contando histórias de amores tão díspares.

Os delírios românticos ganham vida,
Sob o manto escuro que tudo abraça,
E a paixão se torna mais atrevida,
Neste cenário onde a emoção não se embaraça.

É a noite, cúmplice dos corações inquietos,
Que pulsam mais forte ao som do silêncio,
E se entregam aos sentimentos mais completos,
Na dança suave do amor, sem cansaço e sem remendo.

Lembrando-me de um amor à luz da lua,
Sinto a melancolia envolver meu ser,
Nas lembranças de uma paixão que flutua,
Ecoando suspiros ao amanhecer.

Sob o brilho prateado e suave,
Nos perdemos em juras de eternidade,
Enlaçados no mistério de amor,
Que ainda hoje me aquece de saudade.

O toque suave, a promessa no olhar,
A dança lenta sob o brilho celestial,
Tudo parece tão distante, a se evaporar,
Mas no coração, permanece imortal.

À luz da lua, os sonhos se entrelaçaram,E

na memória, ecoam suaves canções,

Do amor que em noites de luar brilharam,
Deixando no peito eternas sensações.

Lembrando-me desse amor à luz da lua,
Sinto a doçura misturada à solidão,
Mas guardo no peito a chama que flutua,
E eternizo o amor em cada canção.