Lamentos em meio a solidão
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 28 de Dezembro de 2025 ás 14h 00min
Lamentos em meio às solidões,
ecos surdos num quarto escuro,
o silêncio grita teu nome.
Lembranças, fantasmas delicados,
dançam na penumbra da saudade,
teus olhos, teu sorriso, teu toque.
A solidão, um oceano vasto,
ondas de tristeza a me inundar,
e em cada onda, teu reflexo.
A casa vazia, um palco sem ator,
cenários de momentos partilhados,
risadas abafadas pelas paredes.
O tempo, um rio implacável,
levando consigo a esperança,
de te ter novamente em meus braços.
As noites, longas e frias,
constelações de lágrimas brilhando,
a saudade, uma ferida aberta.
A lua, testemunha silenciosa,
dos meus lamentos e confissões,
pedindo que me tragas de volta a ti.
E no amanhecer, a tênue luz,
uma promessa incerta,
de que talvez, um dia, eu te encontre.
Mas por ora, apenas a solidão,
e a constante lembrança,
de tudo que perdemos.