Nas vastidões do cosmo, onde brilham estrelas,
A mente do homem busca sua razão,
Navega em oceanos de mistérios, quimeras,
Desvendando segredos, na eterna missão.

Há muito mais além das leis que nos cercam,
Muito além do que os olhos podem ver,
Há um universo de perguntas que nos esperam,
Uma jornada sem fim, um eterno aprender.

Na vastidão do espaço, onde o tempo é infinito,
E o silêncio ecoa com histórias ancestrais,
Ali reside o conhecimento mais restrito,
Escondido nas dobras dos dias e dos ais.

A ciência nos guia com sua lógica precisa,
Desvendando o átomo, a célula, o gene,
Mas além da matéria, há uma força indecisa,
Um enigma sutil, que o espírito contém.

Quem somos nós, neste teatro cósmico,
Atores de um drama que mal compreendemos,
Procurando sentido, em versos e fórmulas,
Nas sombras da razão, é onde nos perdemos.

Além das montanhas, onde o horizonte se estende,
Há mistérios que a mente humana apenas sonha,
Na profundidade do ser, onde o pensamento se rende,
E o coração encontra a verdade que o compõe.

Há um céu estrelado dentro de cada mente,
Um cosmos interno, de sonhos e visão,
Onde o conhecimento se torna transcendente,
E a sabedoria floresce, em pura emoção.

Além da física, da química, da biologia,
Há um campo de força, invisível e sutil,
Um elo entre nós e a eterna harmonia,
Onde o saber se torna quase infantil.

Pois no cerne do mistério, a vida se revela,
Em cada batida do coração, em cada respirar,
Há um ritmo universal, uma canção singela,
Que nos chama, nos guia, para além do pensar.

O homem é um buscador, um eterno aprendiz,
Nas trilhas do tempo e do espaço a vagar,
Pois no infinito reside a verdadeira raiz,
Do conhecimento supremo, do eterno explorar.

E assim seguimos, na busca incessante,
Por verdades que nos façam compreender,
Que além do tangível, há um ser vibrante,
Uma essência que transcende o saber.

Na quietude do espírito, encontramos a paz,
Nas dobras do universo, a sabedoria brota,
Pois além dos conhecimentos que a ciência nos traz,
Há um amor cósmico, que tudo reconforta.

E no fim da jornada, ao romper da aurora,
Quando o homem se une ao eterno fulgor,
Descobrimos que o saber, que buscamos agora,
Está dentro de nós, em puro esplendor.

Além dos conhecimentos, além da razão,
Há um mistério profundo, um êxtase, uma dança,
Que nos envolve, nos eleva, nos dá direção,
E na essência do ser, encontramos esperança.