Jeito rude de matear!
Não me julguem no meu matear,
com essa estampa de linhas e traços envelhecidos, onde as minhas pilchas desbotadas pelo tempo e boina surrada registram minhas transcendências…
Mate, que carrega minha alma jovem
em seu cevar, que relata neste aroma
singular onde se encontra minhas histórias contadas em seu silêncio, que no seu fim
grita o ronco de um tom só como um trompete clamando seu saborear…
Mateio meu desejo em ter em minhas mãos,
onde ofereço tua história que nesta erva sagrada e amarga,cura minhas dores
das minhas guerras passadas…
Nesta água que nem tão quente ou fria, esconde as melancolias dos amores
que deixei em um passado remoto…
Mate, que carrego como um rosário ,
que rezo pela oferenda que Deus
me concedeu e abençoou .
Mate, que tomo só,
mas espero tua companhia,
sei que dividimos esta paixão
que esse porongo em minha mão
representa nossa união
na tradição gaúcha!
Mate…!
Jorge Cassepp
Amo e basta!
Comentários
Conserve a tradição. Não abandone o mate, nunca!
Enoque Gabriel | 13/08/2022 ás 22:28 Responder ComentáriosMuito Bom !!!! Parabéns! Realmente o ritual do chimarrão que muitas vezes na solidão, é fonte de inspira?ão.
GHZ ~ | 17/08/2022 ás 21:22 Responder ComentáriosMuito Bom !!!! Parabéns! Realmente o ritual do chimarrão que muitas vezes na solidão, é fonte de inspiração.
GHZ ~ | 17/08/2022 ás 21:23 Responder Comentários