Jeito rude de matear!

Poemas | Jorge Cassepp
Publicado em 13 de Agosto de 2022 ás 19h 30min


Jeito rude de matear!

Não me julguem no meu matear, 
com essa estampa de linhas e traços envelhecidos, onde as minhas pilchas desbotadas pelo tempo e boina surrada registram minhas transcendências…

Mate, que carrega minha alma jovem 
em seu cevar, que relata neste aroma 
singular onde se encontra minhas histórias contadas em seu silêncio, que no seu fim 
grita o ronco de um tom só como um trompete clamando seu saborear…

Mateio meu desejo em ter em minhas mãos,
onde ofereço tua história que nesta erva sagrada e amarga,cura minhas dores 
das minhas guerras passadas…

Nesta água que nem tão quente ou fria, esconde as melancolias dos amores 
que deixei em um passado remoto…

Mate, que carrego como um rosário , 
que rezo pela oferenda que Deus 
me concedeu e abençoou .

Mate, que tomo só, 
mas espero tua companhia, 
sei que dividimos esta paixão 
que esse porongo em minha mão 
representa nossa união 
na tradição gaúcha!

Mate…!

Jorge Cassepp
Amo e basta! 

 

Comentários

Conserve a tradição. Não abandone o mate, nunca!

Enoque Gabriel | 13/08/2022 ás 22:28 Responder Comentários

Muito Bom !!!! Parabéns! Realmente o ritual do chimarrão que muitas vezes na solidão, é fonte de inspira?ão.

GHZ ~ | 17/08/2022 ás 21:22 Responder Comentários

Muito Bom !!!! Parabéns! Realmente o ritual do chimarrão que muitas vezes na solidão, é fonte de inspiração.

GHZ ~ | 17/08/2022 ás 21:23 Responder Comentários
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