Janelas
Poemas | 2023/1 - Antologia Encantos Poéticos | Magno AssisPublicado em 22 de Janeiro de 2024 ás 20h 58min
JANELAS
Sempre que abro a janela
A infância invade-me
Na peraltice
Do menino sem camisa e descalço.
A criança ocupa todo o espaço
Que há em meu peito
E num passe de mágica
O céu se colore de pipas
E não há mais arranha-céus.
Um campo aberto
se escancara
frente a minha visão
de felicidade
E há liberdade
tudo que vier à mente
brinquedos de pau e pedra
autoestradas nos barrancos
animais de barros
e sonhar
infinitamente sonhar.
É tarde
É preciso a janela fechar.