JANELA

Poemas | 2024/7 Antologia No ritmo da poesia | Valter Figueira
Publicado em 30 de Julho de 2024 ás 20h 39min

 

Houve um tempo que eu

queria uma janela só para mim

onde eu pudesse debruçar e

ver a chuva caindo

onde eu pudesse ver o sol

vagaroso se escondendo no horizonte

onde eu pudesse sentir no rosto

o aroma das manhãs.

A noite eu veria o reflexo

do luar na relva verde

e contemplaria o caminho leitoso

de infinitas estrelas.

Hoje eu tenho uma janela só para mim

com grades que não permitam eu debruçar

com um muro cinza que não deixa

eu ver a relva verde.

Eu continuo querendo uma janela

só para mim

que me permita viver e sonhar.

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