Insano
Na batida do meu ser
Sinto um calor de loucura
Que reverbera do meu íntimo
Falta me controle do que sinto.
Entre intervalos de insônia
Desejos de prazer, e morte
Eu sou meu único confidente
Por isso choro, e faço uma poesia.
Eu sou louco ? Não sinto sono
Talvez eu seja mesmo.
Que a melhor cura
Seja fazer-o queimar em mim
como uma tocha.
Demente, de pijama e meia
Tenho madrugadas de delírios
E não, não tenho o brilho do lírios.
Como podes querer me beijar?
Abriu as cortinas, bom show
Quando acabou o espetáculo
O loucura aplaudiu a coragem
Do insano que desejava me amar.
Será que eu preciso de cortina?
Onde está a plateia ?
Quem precisa de sanidade
Quando se tem amor, e poesia.
Natanael Oliveira Silva