Indizíveis

Poemas | Daniel Izidoro
Publicado em 22 de Fevereiro de 2025 ás 19h 28min

Meu eu, sozinho teorema.

Muito sei, formalizo-me.

Dou-me ao muito, recebo.

Impetuosíssimo silêncio.

 

Vísceras sentimentais, cólera.

Desejado tudo, ou nada quisto.

Pertinente, essencial ao invisível.

Desprendo-me a velar o imperfeito.

 

O que pode, não é.

Ser não é luxo algum.

Inundado silêncio

do que não é palpável.

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