A indiferença dói, uma fria faca a cortar,
No silêncio do olhar, a alma a gritar.
Em cada passo que ecoa, um vazio a acompanhar,
Na multidão indistinta, um coração a lamentar.
Onde palavras não chegam, e gestos se perdem,
A dor da indiferença, insidiosa, se insere.
Como sombra que segue, sem rosto, sem nome,
Em um mundo repleto, me vejo tão só.
Na vastidão do espaço, entre corações ausentes,
Busco um sinal de vida, em olhares indiferentes.
Mas o silêncio responde, com sua calada eloquência,
À minha voz que se esvai, na indiferença.
A indiferença dói, tanto, tanto, sem alento,
Um mar sem ondas, um céu sem vento.
Neste vazio que grita, nesta dor que me consome,
Espero um raio de sol, no horizonte, um nome.
Quebre este silêncio, com um sussurro, um sorriso,
Faça sentir, fazer valer, este coração indeciso.
Porque a indiferença dói, tanto, tanto, e é preciso,
Encontrar no outro, o remédio para o paraíso.
Comentários
Por falar de indiferença, sou campeão.
Carlos Eduardo | 11/03/2024 ás 21:03 Responder ComentáriosObrigada, Carlos
Dolores Flor | 12/03/2024 ás 07:37A indiferença pode causar males irreparáveis!
Enoque Gabriel | 11/03/2024 ás 22:08 Responder ComentáriosObrigada Poeta Enoque, abraços.
Dolores Flor | 12/03/2024 ás 07:49