No mundo da imaginação, onde o sonho se revela,
As despedidas são proibidas, a tristeza não flagela.
Em campos de quimeras, a realidade se desfaz,
E o coração flutua, livre de qualquer paz.
Nas asas do devaneio, voamos sem destino,
Entre estrelas cintilantes, num céu divino.
As lágrimas são risos, num espetáculo de cor,
Onde o adeus é esquecido, dando lugar ao amor.
Pelos vales da utopia, seguimos sem temor,
Neste mundo de ardor, onde o afeto é calor.
Em cada doce encontro, o abraço é eterno,
E no crepúsculo dourado, o adeus se torna terno.
Caminhamos por florestas de ilusão e encanto,
Onde o tempo se perde, sem o peso do pranto.
No reino da fantasia, a cena nunca se despede,
Pois no mundo da imaginação, o amor sempre concede.
Livro: Silêncio de AmorComentários
É possível viver assim? deu angustia.
João Carlos | 17/01/2024 ás 19:21 Responder Comentários