GRITOS DO SILÊNCIO
Tenho vontade de exclamar alto
Por isso eu escrevo sem eximir
Neste vazio ora sem estrelato
Impondo ordem dentro de mim
Assim não caio neste precipício
Do caos que tenta me explodir
Gritando para tudo o anonimato
E os efeitos que gera este vício
Não temo o silêncio, meu grito
não tem fim!
Gritaria as palavras mais bonitas
Como as que eu deixo aqui grafadas
Maiúsculas estreitamente garrafais
Mas o silenciar é ensurdecedor
Não deixam ecoar gritos aqui reditos
São levados pelo vento silenciador
Grito e silêncio, dois ecos banais
Por isso escrevo de várias formas
Pelo dito e não dito e sem um grito
Tudo escrito!
Edbento!