Folhas secas

Poemas | 2025 - Antologia Djordana Cecilia Bombarda e Convidados | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 05 de Setembro de 2025 ás 06h 34min

Folhas secas

 

A gota de orvalho cai da alma

No silêncio da noite escura,

Tão muda, como o sono dos pequenos 

Que dormem sobre o outono .

 

As folhas gritam e tremem de frio,

Tão longe, na beira do rio,

Folhas silenciadas, caladas pelo vento.

 

O orvalho vem de mansinho, 

Tão sussurrante, beijando e matando

Essas folhas das alturas,

Que caem no chão,

Que são esquecidas, no pó da terra .

 

É tão, longe, cada folha morta pelo vento

É um poema sussurrado no vento.

É só adormecer- te entre os sonhos e ouvires.

A música poética que escapam das folhas mortas.

 

Rosy Neves 

 

 

Comentários

Cada uma dessas folhas que foram vertiginosas, robustas, alegres e agora mortas, representa cada um de nós! Boa reflexão!

Lorde Égamo | 05/09/2025 ás 13:15 Responder Comentários

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