Monstros nojentos que me aterrorizam
Me espreitam, e, me tiram o sossego
Longe de mim essa aracnofobia.
A altura me faz sentir calafrios
Bambeia as minhas pernas, sinto desmaiar
Longe de mim essa acrofobia.
São multidões que se espremem
Lugares abertos, lotados, assustadores
Longe de mim essa agorafobia.
Tudo comprime, tudo sufoca
Cúbicos, caixas de medo, prisões
Longe de mim essa claustrofobia.
Quero paz, quero tranquilidade
Quero segurança, quero liberdade
Longe de mim essas fobias.
Texto publicado no livro Poemas Psicológicos, 2021 – Editora Ações Literárias.