FLORES DO ORIENTE

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 18 de Abril de 2023 ás 05h 41min

 

Poesias

 

Rosi Neves 
  


Chuva

Essa eterna chuva,
Que desce sobre a montanha, 
Vem molhando, devagar
A minha tristeza medonha.

Está chuva, que me afoga,
Sobre um mar de lamentação 
Vai levando em silencio,
O meu pobre coração .

Que esta em choro profundo !
À bordo de um navio.
Vai morrendo, meus pensamentos 
Sobre os sonhos, que nunca viu.

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Os pássaros 

Os pássaros devem estar loucos,
Embebedaram-se, com lágrimas infântas 
E saíram esvoaçantes pelos ares.

Voaram, loucos , sobre as estrelas 
Coroando de lágrimas os olhos medonhos 
Que se- escondem atrás das janelas.

Os pássaros devem estar loucos. 
Eles sê - embebedam, de sonhos.
E depois enlouquecem pelos campos,  
Esparramando quimeras bordadas 
De beijos pelos ares.

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Brasil

Brasil, terra da alvorada,
Caminhos que mana luz,
Terra cheia de Mel ,
Sonho que nos conduz,

Meu Brasil cheio de encantos,
Cheio de sonhos de primavera,
Vai desenhando um poema,
Sobre as pétalas de quimera.

Terra que Deus ama.
Brasil pátria Amada 
És um jardim encantado 
Terra da alvorada.

Rosi Neves 

 


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 Mar

A menina perdida no mar
Com tua canoa de papel
Tem um choro peculiar,
Um dilúvio perante o céu. 

Esta menina, que chora tanto,
Tem nos dedos, o remo do destino 
Que me- leva á um paraíso.
Com teus encantos divinos.

Longe chora , está menina!
Sobre o barco de papel
Que vai- se desmanchando nestas águas
Purificadas, que vêm dos céus. 

É neste mar de insônia 
Que ela rema em pensamento 
Vai bordando nestas águas 
Pérolas em movimento.

Que se- transforma em um caminho
Bordado, neste papel.
Com luares esparramados,
Num arco-íris, pelo céu. 

Rosi Neves.


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A lua

A lua borda no céu 
Um segredo outonal
Com teus primores
De lindos sonhos eternal

Longe dorme a lua
Sobre uma flor de papel
Com tuas quimeras tristes
Estrelas bordadas no céu. 

A lua vai se evadindo
Em cada canção de poesia
Vai bailando teus reflexo no chão 
Esta festa de fantasia. 


Rosi Neves 

 

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Borboleta azul

A borboleta azul
Vai cotejar a flor
Beber do teu mel
Néctar do amor.

Voa, de flor em flor.
Beijando a minha mão,
Vai desenhando um poema 
Rascunho nas areias do chão. 

Minha borboleta azul
Bordada em quimeras
Com pérolas de marfins
Ao romper da primavera 

Vem desenhando pelo mundo
O rosto lindo do luar
Minha borboleta azul 
Num gesto lindo ao sonhar. 

Rosi Neves 

 


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Chuva de inverno 

Amanhã, vai chover
Sobre as árvores da primavera 
Vai brotar muitas flores
Pelos caminhos de quimeras 

Longe, no amanhecer
Na distancia de um olhar
Esta descendo uma chuva
Sobre as colinas ao luar.

Esta chuva de inverno
Traz uma cantiga tão estranha 
Sobre as pétalas pelo chão 
 bordando os olhos de quem sonha.

Rosi Neves 

 

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Mar

Este mar, em que tu escondes.
Levou as lágrimas dos teus olhos
Flagrado em tristeza profundas
Em ti eu navegavas...

Em tuas ressacas, levavam 
As almas dos pobres mortais 
Que possuíam as tuas ondas
Em ti eu me afoguei...

Quando levaste o amor
Embrulhados, em tuas ondas
Em fragelas confusões ...
Em ti, perdi a minha vida.

Hoje, choro de tristeza
Por estar preza à ti.
Aí mar, devolve minha vida.
Quero me- embora de ti!

Rosi Neves 

 

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Os teus olhos 

Os teus olhos são 
Duas pérolas perdidas
Em alto mar

Quem há de garimpa-las?
Quem?

Estão perdidas,
Em sonhos, dentro de
Conchinhas!
Que as marés levará 
Para outros mundos. 


Rosi Neves 


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Primavera 

As flores cantam em segredos
Todas elas ao luar
Vão desenhando um poema 
Nos bordões do meu olhar. 

Longe cai das campinas 
Respingos de primavera 
Vai desenhando flores 
No algoz da quimera.

Estas flores tão serena
Que caem da primavera 
Tem um aroma suave 
Ao romper da quimera.

Rosi Neves. 

 

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Orvalho 

O orvalho cai da noite 
Sobre a rosa medieval 
Com teus rumores poético 
Numa festa outonal. 

Este orvalho sereno
Tem perfume de jasmim 
Caí nas quimeras serena 
Caída pelo jardim. 

Já esta molhado o chão 
Com este orvalho sereno
Cai da rosa medieval 
Nos olhos deste moreno.

Rosi Neves .

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Tardes longas 

Saudade do mar de portugal
Com tuas espumas naufragantes
E a tua música cerimonial 
Que saudades!

Das danças, dos bailinhos
Aos crepúsculos de quimeras,
Onde dona moça, dormia...
Dormia e sonhava...
Aos navios que partiam levando
Coisas sonhadas. 
Das tardes eternais.
Com preguiçosos lótus
Que se abria e fechava ao
Romper de quimeras. 
Saudades!
O que me- resta agora é chorar!
E chorar de tristezas....

Rosi Neves 


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A alma 

A alma dorme sobre a lua
Numa noite peculiar 
Vem desenhando sobre os mundos
Um sonho espetacular. 

Esta alma, tão divina
Cai das arvores de quimeras 
Como se fosse sonhos
No romper da primavera. 

Longe, no fim do mundo
Lá onde esta alma sonha
Eu vejo os sonhos nascerem
Nesta noite tão estranha. 


Rosi Neves 


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Meu pardalzinho. 

Ouça o canto majestoso 
Que vem dos galhos das arvores 
É o meu pardalzinho. 

Que canta, sobre a noite
Contemplando as estrelas 
Que caem no chão. 

Cada estrela , que cai,
É uma constelação 
Sobre os mundos

Caem em silencio 
Contemplando o canto 
Do meu pardalzinho 
Que orquestra este mundo 
Sobre a luz do luar. 

Rosi Neves 


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Os sonhos 

Os sonhos,vão descendo 
Das árvores, como se-fossem
Folhas de outonos.

Cada uma têm respingos 
De lágrimas,
Guardado na infância. 

Cai respingos de orvalhos
Sobre estes sonhos
Que nascem entre 
As colinas. 

Rosi Neves 

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Borboleta de papel.

Borboleta de papel 
Que voa pelo mundo 
Vai desenhando um poema
Sobre um sonho tão profundo. 

Longe, em tuas asas 
Há um lindo Jardim 
Com flores encantadas
Todas elas para mim. 

Cada flor tem um poema
Uma borboletas de papel 
Vai deixando sobre o mundo
Estrelas cadentes no céu. 

Rosi Neves.


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Estrelas

Dorme sobre as estrelas 
Num pedaço de papel 
Os mais lindos dos sonhos
Escondidos entre os céus. 

Estas estrelas contentes
Que caem sobre o mar
Tem um segredo escondido 
No fulgor de um olhar. 

Elas vão descendo em silêncio 
Em cada flor do meu jardim 
Vão desenhando sonhos
Em cada pétalas de jasmim 

Rosi Neves 

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Caminhos

Caminhos que me levam longe...
Há um jardim lunar 
Tem flores as tuas margens
Que encantam o meu olhar. 

Bem lá no fim do mundo 
Há um jardim lunar 
Que desenha um sonho,
Perdido no meu olhar. 

Caminhos cheios de sonhos
Sobre as colinas de outono 
Vai descendo este luar
Sobre os ombros do meu sono.


Rosi Neves 


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Luar

Ao luar desbotado no céu 
Com teus rumores poético 
Lembram, sonhos antigos. 

Este luar de outono 
Com pálidos sonhos 
Sobre as colinas
É uma quimera de outros 
Mundos

Ao luar desbotado no céu 
Com teus rumores eternos 
Em sonhos, eu vos digo 
Que és a flor eterna dos céus. 

 

Rosi Neves 

 


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Qualquer borboleta azul.

Voa de flor em flor 
Em qualquer estação 
Com tuas asas colorida
Repousa sobre o coração. 

Borboletas esvoaçante 
Adormecidas sobre o jardim 
Voa de flor em flor 
Numa canção, só para mim. 

Minha serena borboleta 
Que voa sobre o luar 
Perdida no aroma das flores
No jardim de um olhar. 


Rosi Neves 

 

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Perfumes de jasmim 

Meu jasmim ao luar
Tem um perfume encantado 
Que enfeitiça os meus olhos
Sobre os sonhos alvorado

De um poema antigo
Eu vejo este jardim 
Cheio de aroma suave
São pétalas de jasmim 

Meu luar tão moroso 
Beija o chão da minha alma
Todo coberto com estás pétalas
Na ressurreição do meu fantasma. 


Rosi Neves 


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Adeus 

Adeus beija-flor 
Sobre as pétalas de jasmim 
Adeus beija-flor 
Um beijo para mim.

Adeus entre as flores 
Adeus entre as quimeras 
Num choro tão profundo 
Adeus ó primavera. 

Em teus beijos perfumados
Digo adeus ó beija-flor 
Vai levando nos teus olhos 
Uma gota de amor.

Rosi Neves 


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Galhos seco

Os galhos secos do outono,
Lembra-me os tempo infantil
Das neblinas do sul. 

Outrora descia um inverno
Dos céus, sobre as casas risonhas,
Risonhas e pobres!

Aí os galhos secos!
Cheios de neblinas 
Tinham uma angústia 
Tão longa!
Que me fazia lembra
Do tempo do inverno 
Nos meus olhos. 

Rosi Neves 

 

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Borboletas 

Borboletas esvoaçante 
Há bailar pelos mundo 
Carregam em tuas asas
Um segredo tão profundo. 

Mistérios da noite estranha 
Numa gota de jasmim 
Vai molhando os meus olhos 
Com gotas de orvalho de jasmim. 

Que caí, gotas por gotas 
À banhar-me de sereno
Borboletas esvoaçante 
Há esparramar o veneno. 

Rosi Neves 


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No jardim 

Olha para o jardim,
No alvorecer da primavera 
Outorgas de passarinhos
No romper da quimera.

Traz-me sonhos profundos 
À esparramar, pelo Jardim 
No canto dos passarinhos 
Gotas perfumadas de jasmim

Caí, do tempo da primavera 
Com teus encantos do luar 
Ao redor do passarinhos
Numa lágrima de um olhar. 

Rosi Neves 


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Meu menininho 

Meu menininho de sal
Banhado em lágrimas profundas
Com teus sonhos escondido 
Entre os teus dados. 
Chora de saudades da infância. 

A breve infância, que dura 
Um só instante. 
É um sono silencioso 
Que logo passa
Como o vento na primavera. 

Meu menininho de sal 
Que desbotou,
Em sonhos profundos 
No calar das quimeras 
Numa mais eu hei
De vê- lo!
Nunca mais...

Rosi Neves 

 

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A alma

A alma bordada em vida
No fulgor da alvorada 
Vai esparramando poesia 
No alvorecer da alvorada 

De um tempo contemporâneo 
Poesias vindo dos céus 
Têm perfumes de primavera 
Nos bordões deste papel.

Da alma borda os sonhos
Descrito sobre o luar
Sobre um jardim cheio de sonhos 
Vai descendo sobre um olhar. 

Rosi Neves 
 

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Inverno.

O inverno da minha alma
Tem uma angústia sombrolenta
Um choro peculiar 
Na minha alma cinzenta. 

Este branco dos meus olhos 
Quase não se vê luar 
É um inverno profundo 
Perdido aquele olhar.

Destes invernos sombrolentos
Eu te sinto ó minha alma
Que vai se desfalecendo em vida 
Transformando em  um fantasma. 

Rosi Neves 


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A lua

A lua dorme no céu 
Numa noite encantada
Vai esparramando sonhos
Aos lauréis  da madrugada. 

Longe, em outros sonhos
Talvez em outro universo 
Verei a lua de um sonho
Desenhada nos meus versos

Em quimeras de outonos
Aos sonhos da primavera
Eu vejo a lua dantesca
Em sonhos de outras heras.

Rosi Neves. 


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Beija  flor 

A rosa chama, o beija flor 
Numa noite tão serena
E á beija com amor
Com o néctar que o- envenena

A rosa tão assanhada 
Com tuas pétalas aos ventos
Diz que o- ama.
Através de pensamentos. 

Com teu aroma suave 
Borda amores serenos
Mata o beija flor 
Com gotas de veneno.

Rosi Neves 

 

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A minha Pátria 

A minha pátria é um 
Pais maravilhoso 
Com tuas grandes florestas
E luares esparramados pela infância. 

É um país enorme, com tuas
Fronteiras voltados para um tempo 
Antigo
De onde, já não se vê mais luares. 

Minha pátria, é um país 
Bordado de borboletas 
Um país . Chamado
Terra prometida.
Onde somos livres como
Pássaros em vôos rasantes.
Somos livres!
E lutemos para isto!

Rosi Neves 

 

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Rosas azuis 

Estas rosas que eu te dou
Tem um aroma suave 
Das neblinas do sul 
Da Turquia 

De onde morrem e nascem 
Sonhos encantados.

Aí estás rosas têm 
Um aroma, doce
Como os olhos teus.
Que charam em silencio. 


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Rosa Branca. 

Rosa branca
Cor do luar
Em cada gotas de lágrimas 
Orvalhos de um olhar. 

Em ti, pus os meu olhos 
Que passeiam por este jardim
Minha rosa Branca. 
Te quero só para mim. 

Mas não punem as minhas mãos 
Com teu fulgor espinhosos de venenos
Vou derramar minhas lágrimas 
Sobre estes rio banhado de serenos.

Rosi Neves 


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Ao luar.

Ao luar de quimeras
Sobre a montanha misteriosa 
Eu te-vejo num segundo
Ó flor misteriosa. 

Deste luar de outono
Que dança sobre o céu 
Eu te- sinto ó flor de inverno 
Toda coberta por um véu. 

Eu doce luar de outrora 
Que dorme sobre a montanha
Vêm descendo deste céu 
Numa noite tão estranha.

 

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Colibri. 

Aqui no meu jardim 
Tem um beija flor 
Que dança sobre as pétalas 
Cobertas de amor

Numa noite de luar.
Perdido no meu jardim
Eu vejo o meu colibri
Sobre as pétalas de jasmim

Que esparramava perfume
Sobre o rol da noite tão estranha 
Numa beira de telhados 
Voava aos rumores da montanha. 

Rosi Neves 

 

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Orvalho

O orvalho cai da noite,
Sobre os olhos da menina,
Que brinca sobre um jardim ,
Numa noite tão divina.

Do céu desce, estrelas caladas,
Que cantam um silêncio maravilhoso,
Cai sobre este jardim,
Um cânticos delicioso.

Tão delicado de se -ouvir
Vai descendo nesta noite estranha 
Pingos de orvalhos, perfumados
Como névoas sobre a montanha. 

Rosi Neves 


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Inverno. 

Cai as folhas no inverno
E uma solidão sonora
Desce sobre, os desígnios 
Da alma, que foge tão longe...

Destas campinas longe. 
Foge o vento.
Neste inverno que punem
As mãos geladas da infância. 
De meros sonhos esquecidos. 

Rosi Neves 


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Galhos secos.

Os meus olhos medonhos 
Olham para estes galhos secos,
Que lembram, sonhos antigos. 

Sonhos, esparramados como
Estrelas nos céus

Donde nasce lirios
Encantados, que ninguém 
Mais vê. 

Rosi Neves 

 


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O divino

Olhos ausentes da alma
Que conduz o corpo pelo universo 
Vozes estranhas, de quem já não 
É nada, desabafo de quem já 
Morreu.

O ópio do universo,
É um guia medieval,
Da flor pequena esmagada
Entre os dedos da infância 

Doce e triste melancolia...
Quando eu farei parte de ti?
O divino Espírito que conduz
O universo com tuas mãos 
Enfeitadas de sol
Está vindo com tuas
Para jugar a humanidade. 
Ondes te escondes?

Rosi Neves 


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Jardim lunar 

Da janela do jardim
Eu vejo o luar
Que penetra sobre as folhas
Secas no chão 
Da minha alma.

E uma felicidades serena 
Desce sobre o jardim 
Como se fosse gotas de orvalho 
Perfumados. 

E vai respingando em silencio 
Os olhos medonhos de um 
Infânto que brinca longe 
No teu Jardim lunar. 

Rosi Neves 

 

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Galhos de primavera 

Quando desce a noite,
Sobre o rol das campinas 
Eu vejo este olhar
Sobre os sonhos mais divinas.

Entre os ganhos de primavera 
De onde se vê, luares 
Eu sondo os olhos teus
Perdido em alto mares 

Que leva, pétalas por pétalas 
Esparamando entre as quimeras 
O perfume encantado 
Desta flor de primavera. 

Rosi Neves 

 

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Luares 

Aos encantos da noite estranha
Os rouxinóis azuis virão!
E repousaram, vem pétalas de rosas
Cujo, perfume tem uma essência 
Maravilhosa.

Aí estes luares, tão poéticos, 
tão líricos, se esparramaram pelo chão. 
Como finas camadas de névoas 
E alegraram  os olhos da infância 
Que logo despertará, para ver
Estes luares cheios de encantos. 
 Em teus finos dedos de porcelanas.

Rosi Neves

 

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Estrelas.

Caem estrelas pelo chão,
Sobre as névoas do jardim,
Que encantam, mãos infântas 
Perfumadas com jasmim.

Fadas, vêm de tão longe...
De um sonho tão profundo,
Há bordar poesias,
Borboletas, pelo mundo.

Sobre estás estrelas,
Há encantos do céu.
Névoas há de descer,
Cobrindo-às como um véu. 

 

 


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Galhos secos 

Desce a lua, sobre os galhos,
Já secos, pelos tempos outonais.
Com tuas historias mudas,
Tempos, temos, mostram os teus sinais!

Bordados sobre os céus, 
Numa aura tão distante, 
Galhos, secos sem vida
Noutra vida um instante!

A lua crepita longe!
Em cada galho seco, vai descendo
Orvalhos, névoas, respingos de lágrimas, 
Em cada sonho, que vai morrendo.


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Jardim

O orvalho cai da noite,
Numa pétalas de jasmim, 
Vai bordando, gota por gota,
Um caminho pro Jardim. 

Longe dança a lua,
Sobre às bordas do céu, 
Com tuas estrelas cadentes,
Que caem, sobre este papel.

Gota, por gota, vem descendo
Caindo em minha mão, 
Num silêncio outonal,
Bordado nesta canção. 

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Jardim de borboletas 

Borboletas esvoaçante, 
Que dançam, sobre o Jardim, 
Têm, teus segredos ocultos,
Numa pétalas de jasmim. 

Que exala o teu perfume,
Sobre as colinas da primavera,
Desbotando o tempo.
Sobre a magia da quimera.

Borboletas pelo jardim,
Vai- me mostrando um quintal,
Cheio de sonhos de primavera, 
Neste inverno outonal.


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Pássaro.

Não perturbe o pássaro,
Que repousa, no meu jardim!
Que carrega dentro dos olhos
Lágrimas, da infância primitiva. 
Nunca perturba este pássaro!

Que tem um canto triste,
Triste e melancólico!
Que ronca suavemente,
De sonho em sonho.
Numa dormência profunda!

Não perturbe este pássaro!
Que repousa, no meu jardim,
Que dorme, sobre uma flor,
Exalando o teu perfume,
Para mais tarde, 
 Daqui à sem anos,
Despertar em outro sonho,
É descobrir que a vida, 
É um reflexo nas estrelas,
Que a vida é um relâmpago. 
Uma vida de borboletas. 
Não perturbe este pássaro!

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Outono triste

Palavras vãs,
Gestos abandonados, 
Corpo com ausencia de alma,
Silêncio, que adormecem os mortos.

Num sonho tão profundo, 
Dorme, ela, tão morosa!
Em teus dedos, esconde,
A felicidade eterna,
Que os vivos tanto almejam. 
De adeus, em adeus,
Vai desenhando um poema, 
 Entre as folhas secas do outono,
Que o vento mata, com tuas furias
Pelos mundos.
Vai se- desmanchando em vida,
Como se fosse um papel,
Dentro d'água. 

 

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As estrelas 

Há uma chuva de estrelas,
Longe... nas perspectivas ...
Crianças, do mundo inteiro 
Vem festejar este encanto,
Como se- fosse um ritual 
Poético.

Luares esparramados, pelos mundos, 
Faz-me, lembrar da infância outonal,
De onde se- esboça perfumes 
Esmagados, cheios de encantos.

Olha! Esta chuva de estrelas
São fragmentos, de constelações 
De um tempo antigo,
Caindo sobre os mundos.
Que esta se- desmanchando 
Sobre os olhos da criança 
Que assiste em silencio
O mundo se acabar.

 

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Meu menininho 

Meu menininho, 
Sentadinho em alto mar,
Com teus sonhos, escondido 
Perdidos sobre o luar.

Tem os teus olhos profundos 
Lágrimas de quimeras,
Meu menininho dormente,
Tem sonhos de primavera 

Longe, lá nas quimeras
Perto de um tempo outonal 
Eu vejo meu menininho 
Numa noite de natal. 


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Doce outono 

As folhas caem devagar 
Sobre uma tenebrosa ilusão 
Desenhando em pensamento 
Um tempo cheio de emoção. 

As folhas cobertas de luas
Vão, desbotando aquele olhar
Tão calmo sobre às quimeras 
Todas juntas à sonhar.

Num beijo mata a flor
Desejosa de paixão 
Vai bordando o outono
Desenhado em minha mão. 

 


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Jasmim.

Meu jasmim, suspira felicidade,
Sobre as colinas do amanhecer,
Neste inverno tão profundo,
Eu te sinto desvanecer.

Numa beira de jardim,
Onde perpétua o meu olhar,
Fico imaginava os sonhos,
Cavalgando sobre o luar,

Meu jasmim, sobre uma mão 
Tão firme tão delicada.
Vai esmagando teu perfume 
Esparramando sonhos na alvorada. 

 


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Borboleta.

Borboletas esvoaçante, 
Sobre, as flores do jardim!
Vão desenhando um poema, 
Em cada pétalas, de jasmim. 

Numa festa outonal, 
Convidante, a sonhar,
Vem esparramando sonhos,
Em cada esquina, de um olhar. 

Borboletas pensativas, 
Sobre um sonho tão profundo,
Vai desenhando quimeras,
Bordando felicidade pelo mundo. 

 

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A alvorada.

Descem sonhos pelas manhãs, 
Numa beira de telhado,
Bem- te- vi em cantar.
Sobre meus olhos encantados. 

Longe caem respingo de sereno,
Sobre a fogueira do amanhecer,
Um segredo vai se- revelando.
Sobre, a vida que vai nascer.

É no abrir da alvorada,
Que o sonho é revelado, 
Abrindo os olhos da infância, 
Numa beira de telhado. 

 

 

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A alma brinca longe 

A alma brinca longe!
Sobre um jardim lunar 
Entre pérolas de rosas
Encantos de um olhar

Ciranda sobre as flores,
Um perfume sobre o véu 
Vai molhando os meus olhos 
Já morridos sobre os céus 

Está alma que chora tanto...
Sobre um jardim lunar 
Vai obscurecendo sonhos,
Perdidos naquele olhar.


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O luar.

Dorme o luar,
Sobre o jardim.
Dorme tranquilo,
Junto à mim!
Com teus rumores,
Todo esplendor,
Numa canção. 
Feita de amor.
Longe tão longe...
Dorme, o luar.
Dorme tão calmo.
Remoto, há um olhar!
Que espia longe,
Todo o esplendor!
Dorme sobre mundo,
Cheio de amor.

Dorme o luar!
No colo do mundo.
Dorme tranquilo,
Suave e profundo.
Longe, tão longe...
Dorme o luar.
Dorme junto à mim!
Nas ondas do mar.
Dorme tranquilo 
Nos ombros do mundo 
Dorme o mais lindo dos sonhos 
Remoto e profundo!
Dorme o luar!
Um sonho profundo,
Dorme tranquilo,
Na beira do mundo. 

 

 


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Colori 

Olha para a janela, infanta!
Venha ver o meu jardim!
Todo banhado, em flores
Todas elas para mim!

Venha, ver bem de pertinho!
A janela do meu quintal 
Há milhões de colibris
Desenhando um tempo outonal. 

Olha! Olha! Minha infanta!
Os respingos de luar.
Que desce em silêncio 
Em cada esquina de um olhar.

Vem trazendo em cada gota,
Os segredos outonais 
Vem perfumando o mundo
Meus colibris eternais.

Olha! Olha! Minha infanta!
A janela do jardim 
Venha ver os colibris 
Que trazem beijos para mim. 

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A um nevoeiro 

Haverá um nevoeiro caindo,
Dos céus!
Que cobrirá, os orfanatos pobres,
E esquecidos, pelos olhos humanos,
Haverá,uma solidão medonha,
Sobre os galhos das arvores,
Que crepitam em soluços,
Suplicando, pelas tuas verdes
Folhas, pois estarão  nuas.

Aí, o choro da infância!
Se- espalhará, sobre a paisagem 
Como trombetas, 
Soando dos céus. 

E se- espalhará, sobre o nevoeiro,
Que padece os olhos da criança,
Que espia do outro lado,
Da janela, do mundo. 
Esperando, a primavera, 
Chegar, o que resta é esperar!
E esperar!

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A janela do céu.

Olha criança para o céu.
De onde caem folhas de outonos,
Que cobrem as pastagens,
Do gado, que retúmbas longe...
Olha!

Do sol, cai respingos,
De faiscas, que queimam,
Os alecrins dourados,
Nos campos, e exalam,
Um perfume, exuberante,
Olha, pela janela criança, 
E veja...

A janela do céu,
Esta aberta, com teus símbolos 
Que dançam felizes 
Numa euforia, majestosa 
Que me- faz sonhar, 
Á sonhar.... á sonhar!

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A lua brinca 

A lua brinca em silencio.
Sobre os ombros do amanhecer!
Vai desenhando no céu.
Lamúrias de um alvorecer. 

Longe...a lua desce!
Vai por debaixo da montanha!
Vai chamar a menina,
Pra brincar, nesta noite estranha. 

Tudo parece calmo.
No abandono de um olhar,
Dorme a lua em silencio.
Sobre os lauréis há sonhar!


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A aurora

A aurora desce em silêncio!
Sobre, os cabelos longos,
Da menina, que brinca,
Longe.... no silêncio do teu jardim. 
Longe, os passarinhos vem, 
Festejando, os anéis,
dos teus cabelos. 
Fazendo, nuvens e cantando,
Aquela cantiga, dos anjos!

A aurora, está descendo!
E uma paz venera, sobre
Os galhos verdes, trazendo,
Novas vidas, para primavera,
Longe, eu vejo a menina sonhar.

 


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A minha mente.


A minha mente, é um museu,
De palavras sem sentidos.
De palavras inúteis. 
Que passam, leve como o vento. 
Palavras são, sinônimo de abandono. 

São gestos de adeus!
Entre um oceano profundo 
De lágrimas, a mente, mente!
Ela esta cansada! 
Cansada de pensar!
Nas coisas inúteis da vida.
A mente é um museu velho,
Com coisas não- recicláveis 
Que devemos abandona -las


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Meu Amado 

Meu amado entre os lírios,
Dorme ele sobre o luar
Dorme tua alma santinha...
No fulgor do meu olhar.

Dorme eternamente...
Sobre a seda das rosas, 
Dorme meu amigo gentil.
Dentro de uma cada formosa.

Esta casa não tem música,
É uma casa encantada
Têm os silêncios dos céus. 
Que se- ouve na madrugada. 

Dorme meu amigo gentil.
Dorme sobre o amanhecer
Dorme o sono mais gentil.
No fulgor do alvorecer.

 

 


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Névoas 

Amanhã, vai descer
 uma enorme neve,
Sobre os campos banhados
 de sonhos, e flores. Haverá 
um branco palido, nórtido, 
silencioso, como a morte!
Tudo estará triste!

Sobre os ombros das manhãs!
Haverá, uma neve pálida,
Que congelará as lágrimas,
Das crianças que dormem,
Em orfanatos abandonados,
Esparramados pelos mundos.
Vai descer sobre o mundo,
Esta fina névoa!
E tudo estará triste, triste, triste...

 

 


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Pássaro!

Numa noite de chuva intensa,
Com trovões esparramados pelos céus,
Feriram o pássaro molhado!
E, o deixaram caído,
No manto da noite, tremendo de frio.
Sobre, as folhas secas no chão.
Um dia!
Feriram este pássaro!
Coitadinho, quase sem vida,
Pulsado ao chão!
E entre o breu negro da noite,
E os lauréis brancos, dos relâmpagos,
Eu, o- via, lá debaixo da grande arvore,
Porque o - feriram? Porque?

E o- deixaram morrer só! Porque?
Não sentiram pena do pássaro, 
Que só queria fugir, da grande tempestade!
Coitado do pássaro!
Tremendo de frio, mas de um.frio intenso,
Deste, que só a morte traz, 
Morreu, na palma da minha mão,
Porque, feriram este pobre pássaro?
Porque, não tiveram pena dele?
Que só tinha pena para voar!
Numa grande noite!
Feriram este passaro,
E eu, sou a testemunha!

Pois, eu o- vi, quando, caiu da árvore!
Com uma flechada no coração, 
Coitadinho! Coitadinho, deste pássaro!
Foi ferido nesta grande noite, 
De tempestade! E eu sou a testemunha ! 
Coitadinho! Morreu na palma da minha mão! 
O- feriram, e o deixaram embrulhado,
 No manto negro da noite,
Entre a escuridão, e os clarins dos rápidos,
Relâmpagos, que desciam, sobre as, 
Folhas secas no chão. 
Um dia feriram este pobre pássaro. 
Que morreu em minhas mãos. 


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Há um país no meio do mar.

Há um país, no meio do mar!
Um país de rara beleza!
Onde, há flores esparramadas pelo chão. 
Um país que mana mel,
Sobre as árvores, e há tanta felicidade!
Diz-me que um dia: irei para lá!
Lá! Além do mar!
O que nos- separa, são às muitas águas. 
Não há embarcações para lá!


Aliás, só vão os escolhidos para lá!
Além do mar!
Muitos, não chegaram até este país 
Que mana, felicidade!
Neste país espetacular, de rara beleza!
Um dia, colocarei os meus pés neste país.
Mas, é tão longe...
O que nos- separa são as muitas águas,
Deste enorme oceano!
Escuta o apito das embarcações,
Fiquem atento! Ela vai chegar!
E levar os escolhidos!
Preparam, as vossas passagens,
Porque é breve! É breve!
Logo, logo, estarei embarcando,
Para este país, de esplêndida beleza,
Viverei em outra vida,
Não me- lembrarei mais daqui!.

 

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Os teus olhos profundos. 

Os teus olhos profundos,
São, vastos como o céu!
Tem uma música melancólica 
Que me- lembra a agonia 
Do sofrimento alheio.

Os teus olhos...
São duas Aurélias brancas,
São duas testemunhas do meu
Pobre sofrimento, de te- amar!
Porque os bons sofrem?
Se, o céu é tão vasto!
Calmo e longe...
Que nem em sonhos,
Possamos alcança -los. 
A música da alma é o silêncio 
Que venera sobre o cair, 
Das gotas de orvalhos,
Em cada flor, perfumando 
O amanhecer , nos teus olhos. 

Mas os teus olhos...
Eles são profundos!
São vastos, altos, inalcançáveis...
Como os céus!
Quando, eu irei alcança -lo?
Quando?
Um dia depois da morte?
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Amanhã. 

Corre, corre, Juliana!
Amanhã, não haverá mais luar!
Corre! Os trópicos de capricórnio,
Estão se- desmanchando no céu. 
Corre! Corre, corre, Juliana!
Vá beber do mel das flores, 
Antes, que seja tarde!
Amanhã, não haverá luares,
Esparramados pelos céus. 

Amanhã, haverá um nevoeiro,
Sobre os olhos infântos. 
E uma tristeza, abaterá, à porta 
Das casas, pobres e famintas.
Corre, corre Juliana!
Vá viver, em outro lugar!
Corre! Onde não haverá guerra!
Nem fome, nem sede! Corre!

 

 

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Luar.

A lua dorme longe,
Quase em um sonho irreal.
Vai esparramando pelo céu 
Um sonho imortal.

A lua é uma menina!
Que dança nas bordas do céu. 
Vai desenhando um universo.
Num pedacinho de papel.

Aí, este luar!
De pleno esplendor!
Vai levando minhas lágrimas. 
Retirando a minha dor!

Esta dor de amor!
Daqueles sonhos medonhos 
Que se- esconde atrás da noite
Neste tempos tão tristonhos. 

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Triste melancolia 

Esta casa está vazia!
Mas, ainda se- sente o cheiro,
Dos jasmins, de outrora. 
É tão triste!

O que há lá dentro, são retratos,
Antigos de uma felicidade!
Que não existe!
Porque o tempo desbotou, tudo
Aquilo que era belo!
Até o mar, naquele quadro, decaído 
Sobre o chão!
Que tristeza, que melancolia!

Esta casa está tão vazia!
Há um silêncio perpétuo,
Angustiante, o eco responde 
A tua voz, do outro lado deste espelho
Que tristeza, que melancolia!


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Os olhos profundos do oceano.

Enquanto eu navegava!
Pelo oceano profundo, dos olhos teus!
Eu me- perdia, nos meus sonhos obscuros. 
De onde não se- via, mais a luz, morosa,
Dos teus olhos!
Que era o meu sol!
Eu navegava por este oceano!
E seguia rumo ao esplendor!
Seguindo as linhas dos horizontes,
Até que me- perdi!
Neste oceano profundo!
Cheio de obscuridade!

Enquanto eu navegava!
No oceano dos teus olhos,
As torrentes me- levavam!
Para um abismo, de choro profundo!
Porque fechou os olhos para mim?
Porque? 
As torrentes me levavam,
Sem rumo há um infinito de tristeza!
Enquanto eu navegava!
Longe eu ouvia, os teus olhos,
Soluçarem profundamente, em silêncio!
Eu ia rumo à eles?
Mas me- perdi!
Abra, os olhos por favor!
Seja gentil com meu amor!
E faça com que, os meus dias, 
Sejam de sol e luares, esparramados 
Pelos ceus! Sessa o choro profundo,
Dos teus olhos, para acalmar,
O medo dentro de mim!
Este medo de te- perder!
Enquanto eu navegava, 
Nas profundezas, do oceano, 
Dos teus olhos!

Deixa que eu desenhe,
Em ti, os olhos da felicidade,
Mas a felicidade não existe!
Ela é abstrata! Está somente nos livros.
Em poemas, que ninguem mais lê. 
Mas enquanto eu navego!
Fico pronto á meditar, que me- ouves,
Que me- sentes , em tuas águas!
Ò oceano profundos!
De um olhar melancólico e distante. 


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Enquanto eu navegava.

Enquanto eu navegava!
Em um rio profundo de lágrimas,
Eu te- via em sonhos, 
Chorar por mim!
Onde estás? Onde?
Teus pensamentos pareciam,
Caminhos obscuros,
De onde não se- têm luar!
Enquanto eu navegava!
Pelos rios profundos, das tuas
Lágrimas, eu te- via tão longe...
Estavas perto de mim!
Mas, eu não te- sentia!
Parecia uma alma penada!

Um fantasma valente!
Que vinha navegando
Por estes rios de lágrimas profundas. 
Enquanto eu chorava!
Enquanto eu navegava!
Minhas lágrimas desenhavam
Um rio de oceanos. 
No meu rosto, que se- desmanchava
Em uma infinita tristeza!
Enquanto eu navegava!

Enquanto eu navegava!
Em um rio profundo de lágrimas!
Eu te- via, navegar em sonhos!
E no meu êxtase nem imaginava
Que vinha me- salvar!
Desta morte infinita!
Tão profunda, como a solidão!
Mas, eu te- via!
Erguia-me, as mãos,
Mas estava, tão longe de mim!
Em outros mares, de sonhos.
Que não alcançava os teus dedos,
Que suplicava por socorro!
Enquanto eu chorava!
Naquele rio de oceanos!
O meu coração te- procurava!
Mas, não te- encontrava!
Parecia um carrasco, em busca,
De uma vítima! Que fugias de mim!
Enquanto eu chorava!
Eu te- via de tão longe!
Neste rio de oceanos. 

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Pequena borboleta 

Minha pequena borboleta!
Que revoa, pela imensidão 
Vêm desenhando no vento 
A mais linda canção. 

Voa, voa de flor em flor!.
Vai beijando, cada rosa.
Neste espetáculo de sonhos. 
Vai voando tão formosa.

Minha pequena borboleta!
Que voa sobre o luar.
Vem beijando cada flor!
Perdida no meu  olhar.

 

 


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Mulher cheia de luz.

Desenhei um beijo numa flor.
A mais linda, do meu jardim
Coloquei uma essência especial. 
Uma pitadinha de jasmim. 

Mulher, flor preciosa 
No teu rosto radiante.
Há riso, suave, e sereno
Que nos- leva ao teu amor.

Perante as estrelas reflete
O teu esplendor. 
Tem virtude de rainha,
É um anjo, desenhado por Deus.

Mulher virtuosa!
Flor que exala o teu perfume, 
Pelo mundo!
É mais delicada que a seda 
Das rosas.
Tem na alma, a essência sagrada,
 um amor tão intenso,
E profundo!
É o amor de uma mulher!

 

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Mulher especial.

Mulher delicada,
Alma que mana luz.
Criatura desenhada por Deus.
Flor preciosa de Jesus. 

Anjo que reina perante as estrelas.
Criatura banhada de quimera.
Mulher, flor preciosa.
Jardim da primavera. 

Que mana poesia, maravilhosa. 
Rosa perfumada que me- conduz. 
És tu, mulher formosa.
Revestida de sonhos.
És um jardim escondido 
Nas mãos de Jesus. 
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A lua

Numa noite encantada.
Dormem os sonhos ao luar.
Dorme, o moço mais bonito.
Sobre à noite espetacular. 

Longe cai pingos de sonhos,
Sobre os ombros, da noite medonha.
Num nevoeiro sinistro. 
Penumbra a lua tão  estranha.

Que sonha, coisas da alma.
Num sonho tão irreal.
Cai, da noite um nevoeiro. 
Do rosto mais imortal.

Que chora em silêncio!
Numa noite espetacular!
Vai celebrando estrelas.
À cair no meu olhar!

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Ele dorme na seda das rosas.

Não acorda, o menino!
Que dorme tranquilamente. 
Sobre as sedas das rosas.
No colo da brisa contente.

Nunca, acorda este menino!
Que dorme ao luar!
Dorme tão feliz!
O riso do teu olhar!

Meu menino contente!
Que dorme sobre o céu.
Dorme eternamente.
Num sonho de cordel.

 


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Jasmim.

A chuva cai devagar,
Sobre as pétalas de jasmim,
Pingo, por pingo, vai desenhando.
Um sonho só para mim.

Anjos dos céus vem descendo,
Sobre o ritmo da canção, 
Em cerimônia celestial.
Cobrindo as pétalas pelo chão. 

Que exalam o teu perfume, 
Sobre as colinas da primavera, 
Vai respingando pingos por pingos, 
Sobre os sonhos da quimera.

 

 

 


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Chuva.

Ó chuva de inverno!
Que desce sobre os montes,
Vai desenhando, um poema 
Em cada flor dos horizontes. 

Pingo por pingo vai caindo.
Sobre as areias do chão. 
Emudecendo a minha alma,
Nesta triste ilusão. 

Chuva! Ó chuva de inverno!
Sem serenando aquele olhar,
Que está banhado em lágrimas,
Sobre os lauréis do luar. 


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Neve.

Amanhã vai neva!
Vai descer sobre os montes,
Uma névoa tão serena,
Sobre os grandes, e silenciosos,
Orfanatos, 
Com tuas músicas melancólicas,
Esboçadas pelos ventos.

Crianças abandonas virão 
Em sonhos, borbotar
Sobre este branco enluarado
Esboçado sobre o chão. 

Vai neva amanhã,
Sobre a relva, que respinga
Sonhos, líricos no inverno.
Na minha alma, que chora,
Em silencio. 

 

 


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Silêncio. 

Há paz sobre a montanha,
Nesta noite encantada. 
De sonhos, antigos e profundos.

Um silêncio,cheio de encantos.
Onde perpétua a alma,
Que descansa em paz.

Silencio, lentidão, paz,
Amor!
Sobre os mundos!.

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Ao luar.

Ò luar de outono
Que inspira sonhos
Sobre o mundo.

Eu te sinto!
Eu te- vejo!
De um sonho tão distante. 

Bordado, sobre a noite,
Debruçada, sobre a infância. 

 

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Borboleta 

Minha pequena borboleta
Sobre uma flor de papel 
Esparrama o teu perfume 
Sobre o clarim do céu. 

Longe há milhões de borboletas 
Em vôos eternos pela quimeras 
Vai festejando sonhos 
Sobre o alvoroço da primavera .

Minha borboleta de papel 
Vai desenhando 

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Flores

Estas flores que me encantam,
Tem um aroma peculiar,
De um tempo tão distante,
Perdido em algum lugar.

Em um sonho tão distante,
Em suave constelação,
Vai esparramando estas flores,
Por toda esta estação. 

Borboleta de cristal.
Vem repousar sobre esta flor
Que tem nos ombros a melancolia 
Da angústia de um amor. 


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Luar.

Cai, pétalas de rosas,
Sobre este luar moroso,
Que se esparrama pelo chão. 

Perfumando os dedos, 
Da pequena criança que sonha,
Sobre as doces manhãs, de outono.

Caí ,sobre este luar.
Gotas de rosas encantadas, 
Que exalam o teu perfume ,
Pela imensidão do mundo.
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Borboletas pensativas

Borboletas pensativas,
Há voar pela imensidão,
Vai desenhando no tempo,
Um jardim, numa canção. 

Literaturas poéticas,
Jardim de letras borbotantes,
Pássaros que gospem palavras. 
Sobre um mundo tão distante.

Estas borboletas saltitantes, 
Tão serenas há voar,
Vai desenhando um poema, 
Sobre um caminho lunar.


Rosi Neves 

 

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Orvalho.

Uma gota de oceano
Cai na palma da minha mão 
Vai desenhando um oceano
Numa folha de algodão. 

Longe vem borboletas
Pensativas, pelo ar
Vai embebedando com orvalho
E repousando ao luar.

Nesta gota de oceano 
Banham as almas em constelação 
Vai molhando os meus olhos 
Que se afogam em minhas mãos. 

Rosi Neves.

 

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Quimeras .

As flores bordadas de beijos,
Formam um boque de quimeras,
Respingos de beijos caídos no chão, 
Pintam a minha alma, como se fosse
Uma folha em branco.

Entre quimeras bordadas de beijos,
Ao borbotar um beija-flor, 
Vai respingando gotas 
de orvalhos verde,
Pelo chão da minha alma.

O vento vai deixando pelo caminho, 
Um perfume encantado, 
De flores esmagadas nas mãos. 
Que purifica a alma, depois do
Sonho da vida.
Pois a vida é uma primavera.
Que passa breve,
Como um vento nobre.
Nas mãos de Deus. 

Rosi Neves .

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Lua de quimeras

Os bardos entre lunares
Iluminares pelo chão. 

Vão descendo sobre os caminhos,
Em véspera de primavera
Em uma ilusão de ótica. 

Esparamaram sobre o chão, 
Como folhas, que o vento leva,
Em um outono, fumegante.

Pássaros que cantam,
No romper de quimeras,
Há de trazer bênçãos ,
Sobre o núcleo da humanidade. 

Rosi Neves.

 


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Beija flor 

O orvalhos cai na flor
Dormida sobre o mundo
Vai molhando, os meus olhos 
Em um sonho tão profundo. 

Este beija flor, tão pequeno 
Que dorme sobre o luar 
Tem em teus olhos tristes 
Respingos de orvalho lunar

Que caem da primavera 
Sobre a noite tão serena 
Vai levando nos teus 
Uma quimera tao pequena.

Rosi Neves
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Comentários

São vários poemas condensados sob um só título. Vê-se ata escritora é pródiga, abundante em seus versos!

Enoque e | 19/04/2023 ás 11:19 Responder Comentários
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