São Luís, do Maranhão.
Poesia: Flores do Mal
Vejo botões em for,
que ardem em mim , seu odor é podre
não há beleza, desabrocham os ossos, refletem nos corações, estão assim, ossos cancerígenos,
cheios de dor, ódio e rancor,
temos algum coração? saímos da caverna.
Pois bem, mas para que?
Fizemos uma sociedade podre, cheia de guerras, crianças mortas pela intolerância,
brincamos de Deus, com rosas radioativos e há
muita calma e carne rasgada e alma está dilacerada, totalmente exposta em um banquete preparado para um Fauno.
Keila Rackel Tavares.
Comentários
Um poema que é a súmula da perversidade, mas é bem real.Não há abstração, é o ser humano cheio de maldade engolindo o outro ser humano. Muito triste!
Lorde Égamo | 25/08/2024 ás 14:00 Responder ComentáriosMelancólico mas lírico. Gostei
ADAILTON LIMA | 05/09/2024 ás 12:56 Responder Comentários