Fagulha

Poemas | Antologia Eidi Martins e convidados - Páginas Poéticas | ADAILTON LIMA
Publicado em 12 de Fevereiro de 2024 ás 14h 21min

Fagulha

 

Ao horizonte vislumbro vida

Oxigênio e resiliência 

Folhas verdes, que serão secas 

Serão adubo para nossa sobrevivência

Vejo rios que parecem veias

Que sangram e choram

Mas a vontade de aguar 

É sina, é decisão

Pra matar a sede do coração

 

Os animais que equilibram tudo

Flora, fauna e o ozônio 

Estão desaparecendo

A próxima geração não conhecerá nem em sonho 

Falta mel na vida de que decide 

Falta o colorido das plantas

Falta vontade e serenidade

E empatia e sensibilidade

 

A beleza do natural 

É divino e escultural

Está no vento que ajuda a esculpir as pedras

E na chuva que constrói a serra

Cheiro de mato verde

Cheiro de mato queimado

Quem é racional? 

Quem é o bicho do mato?

 

O poeta que brinca com as letras

Se inspira a anos no amanhecer

No som dos pássaros 

E na beleza do entardecer

Ele não consegue viver sem os peixes

Sem os ruídos da floresta e sua sinfonia

Por que a natureza será sempre fagulha

Para acender o fogo da poesia 

 

ADAILTON LIMA

Comentários

Vamos acender as fagulhas na poesia que declamam as nossas matas!

Enoque Gabriel | 13/02/2024 ás 13:44 Responder Comentários

Tudo é inspiração. belo texto, grata poeta Adailto.

Eidi Martins | 23/02/2024 ás 20:32 Responder Comentários
'

Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.