Fagulha
Ao horizonte vislumbro vida
Oxigênio e resiliência
Folhas verdes, que serão secas
Serão adubo para nossa sobrevivência
Vejo rios que parecem veias
Que sangram e choram
Mas a vontade de aguar
É sina, é decisão
Pra matar a sede do coração
Os animais que equilibram tudo
Flora, fauna e o ozônio
Estão desaparecendo
A próxima geração não conhecerá nem em sonho
Falta mel na vida de que decide
Falta o colorido das plantas
Falta vontade e serenidade
E empatia e sensibilidade
A beleza do natural
É divino e escultural
Está no vento que ajuda a esculpir as pedras
E na chuva que constrói a serra
Cheiro de mato verde
Cheiro de mato queimado
Quem é racional?
Quem é o bicho do mato?
O poeta que brinca com as letras
Se inspira a anos no amanhecer
No som dos pássaros
E na beleza do entardecer
Ele não consegue viver sem os peixes
Sem os ruídos da floresta e sua sinfonia
Por que a natureza será sempre fagulha
Para acender o fogo da poesia
ADAILTON LIMA
Comentários
Tenho q grata satisfação de ser o primeiro a comentar esse poema que nos encanta do poeta recém-chegado à Família Literária Adailtom Lima. Que as fagulhas contidas em seu poema venham acender ainda mais a nossa poesia!
ENOQUE GABRIEL | 03/12/2023 ás 12:09 Responder ComentáriosObrigado meu caro Poeta, só acredito porque foi você que falou. Um abraço
Adailton Lima | 03/12/2023 ás 12:15 Responder Comentários