Fagulha

Poemas | ADAILTON LIMA
Publicado em 03 de Dezembro de 2023 ás 11h 06min

Fagulha

 

Ao horizonte vislumbro vida

Oxigênio e resiliência 

Folhas verdes, que serão secas 

Serão adubo para nossa sobrevivência

Vejo rios que parecem veias

Que sangram e choram

Mas a vontade de aguar 

É sina, é decisão

Pra matar a sede do coração

 

Os animais que equilibram tudo

Flora, fauna e o ozônio 

Estão desaparecendo

A próxima geração não conhecerá nem em sonho 

Falta mel na vida de que decide 

Falta o colorido das plantas

Falta vontade e serenidade

E empatia e sensibilidade

 

A beleza do natural 

É divino e escultural

Está no vento que ajuda a esculpir as pedras

E na chuva que constrói a serra

Cheiro de mato verde

Cheiro de mato queimado

Quem é racional? 

Quem é o bicho do mato?

 

O poeta que brinca com as letras

Se inspira a anos no amanhecer

No som dos pássaros 

E na beleza do entardecer

Ele não consegue viver sem os peixes

Sem os ruídos da floresta e sua sinfonia

Por que a natureza será sempre fagulha

Para acender o fogo da poesia 

 

ADAILTON LIMA

Comentários

Tenho q grata satisfação de ser o primeiro a comentar esse poema que nos encanta do poeta recém-chegado à Família Literária Adailtom Lima. Que as fagulhas contidas em seu poema venham acender ainda mais a nossa poesia!

ENOQUE GABRIEL | 03/12/2023 ás 12:09 Responder Comentários

Obrigado meu caro Poeta, só acredito porque foi você que falou. Um abraço

Adailton Lima | 03/12/2023 ás 12:15 Responder Comentários

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