Eu sou triste, triste, triste

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 19 de Dezembro de 2025 ás 12h 18min

Eu sou triste, triste, triste, em uma busca incessante por ti além das estrelas, 

Um grito silencioso que ecoa no vazio, uma canção que a alma me dita, 

Perdido em labirintos de sonhos, onde a esperança ainda palpita, 

A cada aurora, o desejo renasce, uma chama que me incita, 

A escalar montanhas de saudade, a cruzar oceanos de dor infinita, 

Na esperança vã de um dia te encontrar, onde a eternidade se imita. 

 

Onde a eternidade se imita, no brilho fugaz de cada uma das estrelas, 

Um pacto secreto entre a alma e a fé, que a tristeza delimita, 

Um rio de lágrimas vertidas, que a lembrança ressuscita, 

A imagem tênue de um amor, que em meu peito ainda habita, 

Um eco distante de risos, que a solidão me evita, 

Mas que no silêncio da noite, a saudade sempre incita. 

 

A saudade sempre incita, a procura incessante por te ver além das estrelas, 

Um anseio profundo que a razão não evita, 

Uma melodia melancólica, que a dor me explicita, 

Um retrato embaçado do tempo, que a memória imita, 

Um jardim de lembranças murchas, onde a flor do amor não habita, 

E nesse deserto árido, a esperança ainda palpita. 

 

E nesse deserto árido, a esperança ainda palpita, como a luz tênue das estrelas, 

Um oásis miragem, onde a sede se excita, 

A busca incessante por um amor, que a vida me limita, 

Um canto dolente que o coração vomita, 

Uma ferida aberta que o tempo não evita, 

Onde o passado se projeta, e o futuro se imita. 

 

Onde o passado se projeta, e o futuro se imita, busco-te entre as estrelas, 

Nesta jornada solitária, que a tristeza me excita, 

Um fardo pesado que a alma suporta, e a dor não evita, 

Um grito de angústia que a garganta grita, 

Uma prece silenciosa, que o céu não imita, 

E neste vazio imenso, a saudade habita. 

 

E neste vazio imenso, a saudade habita, como o brilho das estrelas, 

A procura eterna por um amor, que o tempo não imita, 

E mesmo na tristeza profunda, a esperança ainda palpita. 

Eu sou triste, triste, triste, em uma busca incessante por ti além das estrelas, 

Um grito silencioso que ecoa no vazio, uma canção que a alma me dita, 

A cada aurora, o desejo renasce, uma chama que me incita.

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