Eu juro que te esqueci
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 23 de Dezembro de 2025 ás 14h 56min
Eu juro que te esqueci,
em um oceano de azul profundo,
onde a memória se dilui como sal,
gota a gota,
na vastidão.
Além das estrelas,
em constelações distantes,
onde a luz viaja por eras,
e o tempo perde o sentido,
te deixei ir.
Jurei ao vento,
às ondas revoltas,
ao silêncio da noite,
que você era passado,
uma história antiga.
Ó meu Deus,
a maré alta invade a alma,
e em cada onda,
vejo o brilho dos seus olhos,
o sorriso que desfaz juramentos.
Agora é tarde!
O sol se põe no horizonte,
pintando o céu de arrependimento,
e a verdade grita,
ecoando em meu peito.
É tarde!
Para refazer caminhos,
para apagar as marcas,
para reconstruir o que desmoronou,
sob o peso da saudade.
Tarde demais,
para voltar atrás,
para silenciar a voz,
que ainda te chama,
no vazio da noite.