Seu nome era Maria
Cujo "M" na palma da mão principia
Maria de Quê ninguém sabia
Seu sorriso era uma melodia
A chamavam de Maria...
Alguém lhe mostrou um dia
A dor de amar que ela desconhecia
E ela quis bem a quem não devia..
Assim Maria seguia:
Cega de amor ela não via.
A tristeza que sua alma irradia
Mas, mesmo sofrendo, ela sorria.
Chorava o amor que se perdia
E, inconformada,no seu íntimo dizia:
_Somente ser amada eu queria
Pois,da força do amor,eu dependia
Mas o mundo não dizia
Quanto tempo para ela ainda havia...
E assim ela sozinha seguia
Na esperança de vencer um dia.
Seu nome era Maria
Não mais aquele que na mão principia
Agora só sobraram rastros de agonia
Mas alguém, ao gritar seu nome, assim dizia:
_Não acordes nunca,Maria
( era o seu sono eterno que assim exigia)
Dorme,Maria
Findou-se a tua apatia
_Um novo dia para ti inicia...
Serás agora a Maria da Guia
Bom dia Maria !!!
E,por favor, não acordes nunca ...MARIA!