Está alma

Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de Meneses
Publicado em 27 de Março de 2024 ás 13h 41min

Está alma 


Hoje a minha alma é um pardal triste,
Sentado no alto da imobilidade de um ramo.
Secaram lhe os pingos d'água, dos teus olhos,
Que desciam como chuva pela paisagem toda.


A minha alma é um triste pardal,
Que não canta mais, que não voa mais.
Que está de olhos fechados sonhando contigo, onde está, ó amado?
A lua que brinca na vastidão dos céus,
Me disse que um dia eu irei voar.
E uma pergunta vaga dentro de mim! Como?
Se, quando fostes embora de mim, levaste a luz dos teus olhos que era o meu último sol.


Aí a minha alma, continua aqui, 
Na imobilidade de um ramo de olhos fechados, como um pardal triste, que não chora mais, pois nos teus olhos não há mais vida, nem sonhos. Até que tu voltes …

Comentários

Não é bom que esse pardalzinho se sinta assim! Permita que ele bata suas asas e voe em direção a um ninho onde ele se sentirá acolhido e feliz! Quão romântico é o seu poema! Parabéns! Gostei!

ENOQUE GABRIEL | 27/03/2024 ás 22:40 Responder Comentários
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