No tecido da existência, o essencial se tece,
Em cada fio, a essência da vida se aquece.
Um poema longo, tecido com cuidado,
Sobre aquilo que é vital, jamais relegado.

Começo pelo ar que enche os pulmões,
O essencial invisível que nos move em ações.
Sem ele, sufocamos, sem vida e sem cor,
O ar é o primeiro, o vital motor.

Em seguida, a água, líquido precioso,
Flui em rios, oceanos, num ciclo grandioso.
Sem ela, sedentos, os corpos definham,
A água é essencial, em cada gota, anima.

A terra, firme sob nossos passos seguros,
Nutre vida em seu seio, em campos e monturos.
O solo fértil, essencial para o alimento,
Sem ele, a fome é o lamento.

O fogo que aquece, que ilumina a noite escura,
Domado, é aliado; descontrolado, tortura.
O calor vital, nas chamas a dançar,
O fogo é essencial, a vida a acalentar.

A luz, que banha a terra em cada alvorecer,
Que revela cores, formas, faz o mundo florescer.
Sem ela, sombras densas, cegueira a guiar,
A luz é essencial, nos faz enxergar.

E por fim, o amor, o laço que nos une,
Sem ele, vazios, corações na luta exaustos geme.
O afeto que aquece, que acalma a alma aflita,
O amor é essencial, a chama que nos incita.

Assim, entre elementos e sentimentos,
O essencial se faz presente, em momentos.
Na vida, é a busca por esses pilares,
Que nos torna humanos, verdadeiros exemplares.

No ar, na água, na terra e no fogo,
No amor que nos toca, que nos traz de volta ao jogo.
No essencial reside a essência da vida,
Nessa dança eterna, a jornada é vivida.