Espada e Flor
Uma espada cravada no peito,
Como deve doer!
É como aquele amor não aceito,
Que te faz fenecer.
Aos poucos vai tirando o seu chão,
Ferindo a sua alma!
Faz sangrar o seu sofrido coração,
Remédio não salva.
Ninguém tem o poder de curá-lo,
Há não ser o amor.
Muitas vezes preferem sacrificá-lo,
Do que doar uma flor.
E assim tudo se resume às dores
Da alma sangrada.
O que há no túmulo são as flores,
E a espada cravada!
Edbento