Entre Verdades e Abraços

Quando a casa se enchia de risos vazios, e promessas que quebravam com o vento, eu acreditava em laços eternos… até que o silêncio me ensinou quem era só momento.

No instante em que mais precisei, não ouvi passos, nem mãos estendidas — os “amigos” se perderam com a pressa, como se a dor fosse contagiosa demais.

Mas aí… você chegou. Ou talvez já estivesse ali, quieta, constante, com coração aberto e palavras sinceras, sem máscaras, sem ausências, sem desculpas.

Nos tornamos raízes na mesma tempestade, cúmplices dos dias bons e dos que desabam. Conselhos entre gargalhadas, choro compartilhado, risos que curam.

Você é casa — sem tranca, sem segredo. É abraço que fica, é verdade que não parte. E por tudo, sou grata.

Livro: Metade Dita, Metade Sentina : Contos. crônicas, cartas, poemas e confissões que talvez fossem suas.

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