Entre Trajetos e Encruzilhadas
Crônicas | Antologia Jabner Lima e convidados: caminhos diversos | Matile FacóPublicado em 20 de Janeiro de 2024 ás 17h 05min
Era uma vez uma cidade que se estendia como um manto de histórias entrelaçadas. Pelas vielas estreitas, onde o tempo se perdia nos contornos de prédios antigos, desenrolava-se uma tapeçaria de caminhos diversos. Cada esquina, uma encruzilhada da vida.
No coração desse cenário urbano, Maria caminhava com passos decididos, seu olhar navegando entre as fachadas gastas pelo tempo. Ela não buscava um destino específico, mas sim os encontros que aguardavam nas esquinas imprevisíveis da existência.
Os caminhos diversos, em sua multiplicidade, refletiam as escolhas que moldam o curso de uma vida. Maria, como uma navegadora destemida, explorava essas opções, cada rua uma página por escrever em seu diário de experiências.
Numa esquina qualquer, Maria encontrou Joana, uma artista de rua cujas pinceladas coloridas narravam histórias de mundos imaginários. A conexão instantânea entre essas almas criativas revelou que, em meio aos caminhos diversos, as trajetórias poderiam convergir, criando laços de efemeridade eterna.
Em contraste, na próxima esquina, Maria se viu diante de Lucas, um empresário que parecia imerso na monotonia de sua rotina. Suas conversas revelaram o peso das escolhas que levam a caminhos inesperados, seja por necessidade ou desejo.
A cidade, como uma constelação de destinos entrelaçados, testemunhava o ballet das vidas que se entrecruzavam. Cada esquina oferecia uma nova perspectiva, um vislumbre de possibilidades que se bifurcam diante das nossas pegadas.
Maria, em sua jornada pelos caminhos diversos, descobriu que as encruzilhadas não eram apenas físicas, mas também metafóricas. Algumas escolhas eram como pontes que uniam margens distantes, enquanto outras, como túneis escuros que escondiam mistérios a serem desvendados.
E assim, entre cafés escondidos, livrarias antigas e ruelas de paralelepípedos, Maria mergulhava nos caminhos diversos, sabendo que a cidade era um palco de narrativas entrelaçadas. Cada pessoa que cruzava seu caminho era uma página única, uma linha no tecido complexo que compõe a trama da existência.
Ao cair da tarde, Maria sentou-se numa praça tranquila, olhando as luzes da cidade começarem a piscar como estrelas urbanas. Os caminhos diversos que percorrera durante o dia agora convergiam para esse momento, onde as histórias entrelaçadas formavam um quadro de vida, caótico e belo.
E assim, entre trajetos e encruzilhadas, Maria compreendeu que a verdadeira magia estava na jornada, nos encontros efêmeros e nas escolhas que transformam cada esquina numa obra-prima única. A cidade, como um livro aberto, aguardava por novas páginas a serem escritas por aqueles que ousavam explorar seus caminhos diversos.