Meu coração... as tardes levam consigo,
e a esperança — não sei se volta um dia,
os caminhos, tão distantes,
na memória, restam só passos vazios.
O tempo, ele insiste em correr sem razão,
minhas promessas... ficaram nas esquinas,
os sonhos — aqueles que brilhavam —
adormeceram no colo da solidão.
Minhas mãos, tão vazias de abraços,
as estrelas — ah, quem dera tocá-las —
são apenas ecos de um ontem esquecido,
perdidos na curva da alma.