Entre duas faces se estende meu poema,
Reflexão que habita um mundo a esmo.
De um lado, a luz brilha intensamente,
Do outro, a sombra esconde-se discretamente.
Em uma face, alegria e esperança,
No olhar, a certeza de uma dança.
Na outra, tristeza e desilusão,
Olhos cansados, sem direção.
A dualidade é a essência do ser,
Um eterno jogo de aparecer e desaparecer.
Como a lua e o sol, em constante mudança,
Duas faces distintas, em eterna dança.
Mas será que há uma verdade única,
Ou a realidade é sempre ambígua?
Talvez seja na união dessas faces,
Que encontremos as respostas e os enlaces.
No equilíbrio das contradições,
Revela-se a essência das emoções.
No encontro entre a luz e a escuridão,
Desperta-se a força da transformação.
Assim, meu poema se estende entre faces,
Convite à reflexão, às várias fases.
Encontrar o equilíbrio em cada jornada,
Descobrir que em cada lado há uma estrada.
A vida é um constante balanço,
Um eterno jogo de acaso e danço.
Encontre-se nas múltiplas expressões,
E descubra a verdade em suas canções.
Entre duas faces, meu poema se entrelaça,
Convidando a alma a transcender a massa.
Seja luz na escuridão, sombra na claridade,
E encontre a harmonia na dualidade.
Comentários
Belo poema! Bem filosofado! É o verso e o reverso que se contrapõe mas se harmonizam!
Enoque Gabriel | 26/06/2023 ás 17:53 Responder Comentários