Entre a infância e a labuta.
Na labuta da vida me encontrei
Sentada em um tronco, observando ao entorno,
Vi que as coisas não mudam; as pessoas, sim.
Queria ser criança para poder brincar,
Correr atrás das borboletas sem me preocupar.
Mas a labuta me chama, tenho bocas para alimentar.
Levantei do velho tronco e comecei a capinar.
A roça está bonita, e a colheita será farta.
Na labuta continuei,
Mas me lembrei que ainda era criança.