Enquanto.
Enquanto a lua chora no céu
E os lótus encantados desce das estrelas
Eu te vejo surgir, como um monge,
No mistério do nevoeiro.
Eu vejo tuas lágrimas caírem,
Formando um caminho de pérolas congeladas,
Que me convida, a passar por ele,
E me perder, e me achar, e descobrir,
O meu eu interior, o meu cosmo poético,
A constelação poderosa, que há dentro de mim!
Enquanto!
A lua se envolve nos teus milhares,
De encanto, eu te vejo!
Surgir na fumaça nebulosa, do nevoeiro,
Como se fosse um sonho,
A emergir os teus mistérios ao ópio.
Enquanto…