EFEMERIDADE

Poemas | 2024/9 Antologia Florescer de sentimentos | Lorde Égamo
Publicado em 15 de Setembro de 2024 ás 08h 02min

      Efemeridade

Há coisas na vida que são efêmeras,

mas também há aquelas que não as são!

A nossa própria existência é provisória,

as flores, tão amadas, transitórias,

apesar de nossa terna admiração!

 

Gostamos de valorizar coisas pueris,

contemplar a beleza humana, tão efêmera!

Isso é traduzido por vaidade,

tão natural em qualquer idade,

porque isso alimenta a nossa têmpera!

 

Devemos nos segregar de coisas fúteis,

a elas não devemos dar tanto valor!

Muitas vezes belas, porém como fumaça,

por momentos até compraz, depois passa,

seu efeito é meramente especulador!

 

Sabemos que a beleza é coisa frágil

a ela não devemos nos apegar!

Invistamos nas virtudes, elas são atemporais,

na riqueza da alma, em valores morais,

isto é para sempre. Um legado a agregar!

 

Inspirado no comentário de Dolores Flor

ao poema “Pétala”

Comentários

Exatamente a riqueza da alma e para sempre!! O resto é tudo ilusão passageira...

SERGIO EDUARDO DA SILVADa Silva | 15/09/2024 ás 09:15 Responder Comentários

Efêmeras tem existências curtas e que, por isso, muitas vezes são valorizadas por sua fragilidade e beleza momentânea.

Edson Bento | 15/09/2024 ás 14:22 Responder Comentários

As flores mesmo machucadas exalam o teu aroma suave, principalmente em dias de grandes chuvas....

Rosilene Rodrigues Neves de Meneses | 15/09/2024 ás 15:26 Responder Comentários

Sua facilidade em transformar "tudo" em arte é formidável, de um comentário você fez um lindo poema versando sobre o que na vida é " descartável" e o que vale a pena ser ou ter. Parabéns, sua poesia é pra sempre, nunca será efêmera.

ADAILTON LIMA | 15/09/2024 ás 17:13 Responder Comentários

Mesmo as coisas efêmeras e excêntricas tem a sua beleza, as rosas, as folhas secas são guardadas, soltando um cheiro podre. Porém, passado alguns dias, podemos pinta-las, enquadrando, fazer marcadores de texto, ou seja, tirar o belo de novo de algo que já não servia.

Keila Rackel Tavares | 19/09/2024 ás 17:33 Responder Comentários

Seus versos indeléveis são atemporais, caro "Moraes".

Francis Moraes | 08/10/2024 ás 13:49 Responder Comentários
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