Ele era um escritor famoso, admirado por seus contos de terror e mistério. Um dia, recebeu uma carta anônima, desafiando-o a escrever uma história sobre sua própria morte. Intrigado, aceitou o desafio e começou a trabalhar. Escreveu uma trama envolvente, cheia de suspense e horror, onde ele era assassinado por um rival invejoso, que o envenenava com um vinho raro. Satisfeito com seu trabalho, enviou a carta com a história para o remetente desconhecido. No dia seguinte, recebeu outra carta, com um convite para um jantar em uma mansão isolada. Curioso, aceitou o convite e foi ao local. Lá, encontrou um homem elegante e educado, que se apresentou como seu maior fã. O homem o elogiou por sua história e disse que tinha uma surpresa para ele. Levou-o até uma adega, onde havia uma garrafa de vinho raro. "É o mesmo vinho que você usou na sua história", disse o homem. "Eu o trouxe especialmente para você. Vamos brindar à sua genialidade". Ele pegou duas taças e serviu o vinho. Entregou uma para o escritor e levou a outra aos lábios. "Saúde", disse o homem. O escritor bebeu o vinho e sentiu um gosto amargo na boca. Logo, começou a sentir uma dor aguda no peito e uma tontura na cabeça. Caiu no chão, agonizando. O homem o olhou com um sorriso cruel e disse: "Você escreveu a sua própria morte, meu caro. E eu a tornei realidade. Eu sou o seu rival invejoso. E agora, você é o meu maior triunfo". E começou a rir loucamente, enquanto o escritor morria lentamente.