No mar de rostos, um silêncio grita,
Uma alma vaga, na multidão aflita.
Rodeado por vozes, mas sem conversa,
No coração, a solidão imersa.

Entre o burburinho, um eco solitário,
Na festa da vida, um espectro contrário.
Cercado por risos, mas dentro chora,
Na companhia, a solidão devora.

Na dança dos dias, passos descompassados,
Em meio à alegria, sentimentos isolados.
Na multidão, um deserto se esconde,
Onde o ser se perde, e a mente responde.

A solidão não vê paredes nem portas,
No meio de todos, ainda se contorta.
Um paradoxo vivo, um enigma a desvendar,
Estar junto e só, difícil de explicar.
 

Comentários

'

Olá! Utilizamos cookies para oferecer melhor experiência, melhorar o desempenho, analisar como você interage em nosso site e personalizar conteúdo. Ao utilizar este site, você concorda com o uso de cookies.