Já percebeu como muitas pessoas que se sentem frustradas acabam caindo em um padrão de pensamento perigoso?
Elas entram em uma relação com o foco totalmente voltado para si mesmas, esperando que o outro preencha todas as lacunas de sua vida e traga o máximo de prazer e satisfação.
É como se o relacionamento fosse uma espécie de bilhete premiado, onde a felicidade depende exclusivamente do outro.
Claro, é natural desejar prazer, é humano buscar alguém que traga felicidade. Mas quando colocamos toda essa expectativa no outro, ignorando o fato de que o prazer e a satisfação também nascem de dentro de nós, a frustração se torna quase inevitável.
Não há quem consiga sustentar tamanha expectativa.
Agora, pense comigo: e se a chave estivesse em mudar o foco? Ao invés de entrar em um relacionamento esperando receber, que tal se o objetivo fosse doar?
Quando nos colocamos na posição de proporcionar prazer, de cuidar, de fazer o outro feliz, algo curioso acontece: recebemos muito mais do que esperamos. Essa inversão de lógica – sair do eu quero e partir para o eu dou – pode transformar completamente a experiência.
Lembra daquela frase tão antiga quanto sábia? "É dando que se recebe." Parece simples, mas sua profundidade é inegável.
Quando oferecemos o que temos de melhor, sem expectativas sufocantes, acabamos atraindo o que desejamos de forma natural.
Relacionamentos baseados na troca genuína de carinho, respeito e prazer fluem com mais leveza e cumplicidade.
Então, a reflexão que deixo para você é: será que, ao invés de esperar algo do outro, não é hora de dar o primeiro passo e oferecer?
O retorno pode ser muito mais surpreendente do que você imagina.