DOR INVISÍVEL
Carrego uma dor invisível, uma dor que não me dá tréguas...
Que não se vê em meu sorriso,
Mas que ecoa em cada passo que dou.
É a dor na alma...
É uma sombra que dança em meu ser,
Um lamento silencioso em meu viver.
Nos momentos de calma ela se faz presente,
Como um sussurro triste, uma brasa ardente.
A dor da alma não tem forma nem cor,
É um labirinto de angústia, um mar sem amor.
Ela se esconde nas minhas entranhas
E se revela em quase todos os momentos, roubando-me a paz.
Aos olhos do mundo posso parecer forte,
Mas por dentro há uma tempestade contínua...
É como carregar um peso que só eu sinto, É como caminhar sobre cacos de vidro pontiagudos.
Às vezes busco alívio nas palavras escritas,
Nos versos que brotam como flores coloridas.
Tento traduzir essa dor em poesia,
Mas ela escapa entre rimas e melancolia.
Carrego uma dor invisível e profunda,
Uma busca incessante pela luz.
Não entendo por que essa dor insiste em ficar...
Desejo que essa dor me ensine a compaixão e o perdão
E que eu encontre na fragilidade a minha libertação.
Pois mesmo na dor que não posso mostrar,
Há beleza na luta e força para amar.
E ao reconhecer essa dor da minha alma,
Descubro que todos carregamos dores silenciosas
E, que apesar de tudo, continuamos nossa jornada
Porque viver é uma dádiva maravilhosa.