Doi.

 

A dor chega 

E completa toda luz  que conquistei.
Espaços  de esperança,

Somem sob o concreto da lágrima 

E vão, relutantes, para paragens que tanto sonhei.

 

No coração, o bater, complexo, triste 

dessa ofensa, de outras tantas,

Dilacera  a vontade e a luta.
E a dor supera, convicta, palpável, gigante.

 

Escalo rumo ao fundo do poço, 

Mesmo assim,  acho meu olhar
E nele vejo passado e presente.
Também a dúvida: 

a dor que me humilha e despreza,

Determina o futuro que vou escrever? 

 

Andréa Miriam Laurindo


 

14/02/2025

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