O orvalho da noite congela minha fronte
A te esperar nesta noite triste e estrelada
Que alumie no alto do longínquo monte
O teu sorriso, breve e lindo no meio da estrada
Revoltado retorno ao meu inerte quarto
Abro a janela para a luz do luar
A insônia invade meu corpo só e fraco
Temo a morte e espero ansioso o galo cantar.
Sofro por ti, mortalmente, meu doce encanto
Espero um dia alegre e feliz poder te beijar
Ressuscitar meu pobre e triste coração
És minha Izolda, querida desejada e amada
E eu, seu Tristão, sozinho largado e pisado
A espera do fim dessa triste punição.
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Poeta, seu soneto de amor revela a tristeza por viver na solidão mas aspira por um amor que possa resgatá-lo dessa solidão! Parabéns!
ENOQUE GABRIEL | 25/06/2022 ás 10:29 Responder Comentários