Doce encanto III

Sonetos | Valter Figueira
Publicado em 24 de Junho de 2022 ás 21h 03min

 

 

Na primeira vez que morri

No céu uma estrela se apagou

A musa triste se desencantou

Fugiu desesperada quando morri

 

Na segunda vez que morri

O doce encanto se pranteou

Com o olhar esguio se afastou

Chorou desesperada quando morri

 

Na terceira vez que morri

Me avisaram o quanto é perigoso

Exalar o proibido perfume da flor

 

Tive a prova certa de que morri

Pois tornava-se fugidia a paixão e o gozo

Da vida em que se morre de amor.

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