Doce encanto que fervorosamente desejo,
Nesse eflúvio celestial da madrugada
Nesse crepúsculo primaveril do beijo
Na sombra inerte e fria da noite estrelada
Vem a mim, solitário, meu doce encanto
Não seja uma sombra que a esmo vagueia
Cobrindo as flores do Éden santo
Seja o amor puro que o poeta anseia.
Se eu fosse puro e teu amor merecer
Acalentaria as lágrimas estanques
Tamparia meus olhos para não ver
Que teu amor e encanto são dirimentes
Ah! Doce encanto que orquídea te exalou?
Depois a floresta aromada se curvou
Para apreciar o teu encanto docemente.