Doce encanto II

Sonetos | Valter Figueira
Publicado em 24 de Junho de 2022 ás 21h 02min

 

 

Doce encanto que fervorosamente desejo,

Nesse eflúvio celestial da madrugada

Nesse crepúsculo primaveril do beijo

Na sombra inerte e fria da noite estrelada

 

Vem a mim, solitário, meu doce encanto

Não seja uma sombra que a esmo vagueia

Cobrindo as flores do Éden santo

Seja o amor puro que o poeta anseia.

 

Se eu fosse puro e teu amor merecer

Acalentaria as lágrimas estanques

Tamparia meus olhos para não ver

Que teu amor e encanto são dirimentes

 

Ah! Doce encanto que orquídea te exalou?

Depois a floresta aromada se curvou

Para apreciar o teu encanto docemente.

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