DESTINO

 

O córrego agarra-se às margens, quer ficar

É preciso que o córrego se vá

A cachoeira está a esperar...

 

A cachoeira agarra-se às pedras, quer ficar

É preciso que a cachoeira se vá

O rio está a esperar...

 

O rio agarra-se ao leito, quer ficar

É preciso que o rio se vá

O mar está esperar...

 

O mar agarra-se à praia, quer ficar

É preciso que o mar se vá

O oceano está a esperar...

 

O oceano agarra-se ao abismo, quer ficar

É preciso que o oceano se vá

O Infinito está a esperar...

Comentários

Belo poema que nos leva à reflexão. Nós também queremos ficar, mas temos que partir. Quem estará nos esperando?

Égamo | 05/05/2024 ás 12:05 Responder Comentários
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