Destino soliloquiado
Aqui neste fadário os estranhos
somos nós
Onde é impossível a permanência
Translucidamos a transparência
Para num instante de calma
Ou num segundo de sossego
Perdermos nossos medos
Encontrando a paz da alma
E já não podendo ser visto com
os olhos de antes
Pois, vidas não se prendem em
correntes
Elas encontram o equilíbrio na
sobrevivência!
Na dança da vida entrelaçada
Não encontramos o destino traçado
Nas arraias que foram apontadas
Só caminhos que não trilhamos
E o silêncio do tempo ensarilhado
Perdendo o rumo de onde estamos
Assim nos sentimos estranhos
Onde a vida não é permitida
Mas o destino é soliloquiado!
Edbento
Comentários
Mui realista seu solilóquio!
ENOQUE GABRIEL | 12/01/2024 ás 13:46 Responder Comentários