DESILUSÕES

Poemas | Iziz De Andrade
Publicado em 08 de Abril de 2022 ás 17h 48min

DESILUSÕES

 

Quando começo acreditar

O copo de cristal cai, espatifa

Impossível juntar milhões de cacos

E refazer como era antes

 

Se possível fosse, sempre apareceriam as emendas

Poderia adorná-las com ouro

Aos olhos alheios, diriam ser arte

Mas, meu coração sempre saberia que são remendos.

 

Frágeis remendos de cicatrizes profundas

Uma sobrepõe a outra, e mais outra

Até quando o brilho falso durará?

Até quando vai conseguir enganar e me enganar?

 

Um segundo, uma palavra

Tudo se quebra novamente

Pó de coração ferido

Pó de ilusões desfeitas

Arraigado em amores acabados, remendados

Decepção.

 

 

Obs.: Este poema faz parte do livro: Mafalda Moreno e Convidados. 

 

Comentários

Eita...

Dilly | 08/04/2022 ás 18:28 Responder Comentários
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