Sinto saudade, tenho desejos, em vão,
Mas não posso te amar, então escrevo,
Nas linhas, liberta-se o coração,
No papel, o amor interdito, relevo.
Cada palavra, um grito abafado,
Um anseio que, em versos, encontra paz,
Neste amor, por destino, condenado,
A poesia é o refúgio que me traz.
Nas estrofes, eu te encontro, sem medo,
Nas rimas, desenho o nosso segredo,
Na tinta, nossa história, eu desenrolo.
Na solidão da página, eu te amo,
Nos versos, meu desejo, eu proclamo,
Escrevendo, meu sentir, me consolo.