DESAPEGOS
Após sentir-me fraco e aprisionado
Por aquele amor tanto tenho chorado
Percebi que não valeu muito a pena
Tantas lágrimas por ele derramadas!
Sessar meu choro, secar meu pranto
Curar as feridas deste amor profano
Estender os sonhos no varal da vida
E que os ventos levem os desenganos!
Deixar que tremulem brandamente
A bandeira dos sentimentos vibrantes
Dando adeus aquele amor que se foi
O tanto suficiente e para bem distante!
E assim regozijando uma superação
Voando livre nas asas da vibração
Zelarei pelo meu amor tão próprio
Até outra vez ser traído pelo coração!
Edbento!
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Um desabafo com elegância! Só um poeta é capaz de alcançar!
Enoque Gabriel | 24/05/2023 ás 12:32 Responder Comentários