Não quero saber
Tão pouco a verdade
Se ela for outra
Que não há que sinto agora
Há tempos não era feliz
Há tempos não sentia
Minha pele se arrepiar
Há tempos não me permitia
Viver na liberdade e amar
Não quero saber
De onde vens
Tão pouco para onde vais
O depois não me pertence
Não mais
Há tanta suavidade
Que eu quero sentir
Há tanta intensidade
Que eu quero colocar
E apenas isso
Ser hoje por inteira
Não pela metade
E viver como fosse
Meu último dia
E essa, minha última viagem
E amanhã?
Talvez amanhã
Se ele chegar
E de novo te encontrar
Será tudo novo
De novo e outra vez
Viverei como fosse
A viagem que eu sempre quis
E sem bagagem para carregar
Meu maior risco é ser feliz.
(Junho 2022)
Comentários
Lindo poema!
Rosemeire | 24/06/2022 ás 19:34 Responder ComentáriosÉ a melhor forma de amar! Parabéns!
Enoque Gabriel | 24/06/2022 ás 19:46 Responder ComentáriosLindo poema. Viver leve simplesmente. Parabéns querida e talentosa poetisa.
Silvia Lis | 25/06/2022 ás 05:21 Responder ComentáriosParabéns pela suavidade em seu lindo poema!
Aparecida Ferreira Luis Galdino | 25/06/2022 ás 08:25 Responder Comentários