De lembrança em lembrança te busco
Um sinal, uma memória, em meio as flores
A deriva nesse mar de gente e dores
Vagando sem rumo no escuro.
De repente me parece que adormeço
Sucumbo-me ao silêncio que me incomoda
Você sorrindo, cabelos ao vento, te vejo
Não é real, mera ilusão, meu peito chora.
Olhei ao longe prensando os olhos de vagar
Um vulto, uma miragem, meu descontento
Como fumaça se dissipou no ar.
Em fim anoiteço, no dia e na solidão
Outra vez, não te procurar, me prometo
Mas ainda não mando em meu coração.
Comentários
Que maravilha!
Fátima Cordelista | 10/06/2022 ás 12:55 Responder ComentáriosNão se apaga a saudade dos bons amores nem se manda no coração! Bravo!
ENOQUE GABRIEL | 11/06/2022 ás 13:33 Responder ComentáriosGrata nobres poetas
EIDI MARTINS | 15/06/2022 ás 18:55 Responder Comentários