Por um arrepiar onde caminha
Sente ter passado por esta vinha
Pela cor do aroma inebriante
Teu coração anzolado num instante
No toque do perfume que desdobra
Numa miragem que o ser toca e cobra
Á compulsão da queda ao proibido,
Que é escondido mas nunca esquecido
Condena a traçar o mesmo caminho
Que finda no imenso precipício
Não há fuga do cruel auspício
Conheces de cor a cor do caminho
Segue tropeçando na mesma pedra
Na Via Ápia daquele que não medra