Das contradições (?)

Poemas | Romeu Donatti
Publicado em 12 de Março de 2024 ás 20h 45min

Não há perigo, confie em mim

Para todos os dilemas

Há começo, meio e fim

Para as incertezas da vida

Há sempre duas perspectivas

A do não e a do sim

 

Na encruzilhada

Abre-se o caminho do bem

Paralelamente, o do mal

Há o diferente e o igual

O certo e o errado

O seco e o molhado

O perdido e o achado

O espelho e o reflexo

O côncavo e o convexo

O racional e o desconexo

O carrasco e o amigo

O crime e o castigo

O céu e o inferno

O verão e o inverno

O sucinto e o prolixo

A ordem e o rebuliço

O êxito e o tropeço

O fim e o começo

O lascivo e o pudico

O luxo e o lixo

O sol e a lua

A casa e a rua

Na minha ou na sua

O vermelho e o azul

O norte e o sul

A loucura e a razão

O problema e a solução

O mocinho e o bandido

A liberdade e a prisão

O herói e o vilão

O claro e o escuro

A ofensa e o perdão

O dia e a noite

A cruz e o açoite

A inércia e a ação

O santo e o impuro

O arroz e o feijão

É promessa, eu juro

É amor ou paixão

Pelo sim, pelo não

Dois lados, mesma moeda

Um coexiste no outro

Indissociáveis são!

Livro: A sombra dos cinamomos

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