Não há perigo, confie em mim
Para todos os dilemas
Há começo, meio e fim
Para as incertezas da vida
Há sempre duas perspectivas
A do não e a do sim
Na encruzilhada
Abre-se o caminho do bem
Paralelamente, o do mal
Há o diferente e o igual
O certo e o errado
O seco e o molhado
O perdido e o achado
O espelho e o reflexo
O côncavo e o convexo
O racional e o desconexo
O carrasco e o amigo
O crime e o castigo
O céu e o inferno
O verão e o inverno
O sucinto e o prolixo
A ordem e o rebuliço
O êxito e o tropeço
O fim e o começo
O lascivo e o pudico
O luxo e o lixo
O sol e a lua
A casa e a rua
Na minha ou na sua
O vermelho e o azul
O norte e o sul
A loucura e a razão
O problema e a solução
O mocinho e o bandido
A liberdade e a prisão
O herói e o vilão
O claro e o escuro
A ofensa e o perdão
O dia e a noite
A cruz e o açoite
A inércia e a ação
O santo e o impuro
O arroz e o feijão
É promessa, eu juro
É amor ou paixão
Pelo sim, pelo não
Dois lados, mesma moeda
Um coexiste no outro
Indissociáveis são!
Livro: A sombra dos cinamomos