DA PERFEÇÃO AOS CAOS
Poemas | Valter Figueira e convidados: Às margens da vida | Magno AssisPublicado em 09 de Setembro de 2024 ás 14h 54min
DA PERFEIÇÃO AOS CAOS
Nada mais resta
Que uma fresta
Na porta da ilusão
Nada mais fica
Em paz, luz pacifica,
Na bala do canhão
Nada mais aquece
Nem àquEle agradece
As vontades do coração
Nada mais ilumina
A vida em cada esquina
Nas malhas da razão
Nada mais desabrocha
Inertes estão como rochas
As cores da paixão
Nada mais existe
Deixando decepcionado e triste
Quem nos criou em perfeição