Eu fico me perguntando
Questionando-me
E murmuro
Curioso, muito curioso.
Curioso como você me afeta
Curioso como eu não impeço,
Que isso aconteça
Curioso como meu peito salta
Quando você de repente chega
Curioso como minha mão se balança
Ao encontro da sua mão no ar
Curioso como meus olhos te buscam
Como se fosse a última oportunidade
Penetram intensamente nos seus
Se tornam passageiros ao te ver passar.
Poema publicado no livro “NAS ASAS DA POESIA” (2021)