São teus olhos belos, hoje, minha inspiração,

Neles leio e releio histórias que nunca contei:

Se vividas ou surrupiadas de ti ainda não sei

Essa mistura insana de sonho e imaginação.

 

Grave, intimidador, troca de cor serenamente....

Entre miragens, paisagens robustas ao declarar,

Clarice, a Deusa, na palavra viva e efervescente,

E eu navego neles como um barco em alto mar.

 

E a arte, que nos liberta da concretude, em ação

Faz do instante irrepetível um gesto a se mover,
Ao encontro da palavra morta—corporificação...

 

E na retina translúcida uma chama latente a arder,

Labaredas de versos e luz na sombra- uma explosão

Ah! são teus olhos belos iluminando o anoitecer.

(Gilmair Ribeiro da Silva- autor do livro Os muros e o silêncio da cidade)

Comentários

Um bom poema!

Lorde Égamo | 20/04/2025 ás 11:52 Responder Comentários

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